Achei que Serra ia perder quando o vi com a Sabrina Sato. A esta altura da campanha, isso parece ter sido há muito tempo. Ele dava uma de cafajeste: tentava parecer informal, igual a todo mundo, "popular". Esboçava, de modo desagradável, desmentir a fama de sério, de acadêmico. Tentava parecer o que não é. Bem, talvez ele seja mesmo cafajeste, mas não o é como homem público. Via-se ali já o equívoco de querer parecer grosso como Lula.
Mas Lula é grosso do modo mais chique que pode haver. Seus erros de português, suas metáforas cafonas, mesmo suas caneladas imperdoáveis em assuntos internacionais são a glória do Brasil. E, apesar de considerar de fato imperdoáveis falas como as respostas sobre os dissidentes cubanos, não usei a palavra "glória" aqui com nenhum traço de ironia. Que o Brasil tenha eleito e aprove um presidente de origem humilde e pouco letrado é prova de que queremos mover-nos socialmente e de que não somos dominados por preconceitos linguísticos.
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A exemplo de outros elementos em franca decadencia, o mesmo ocorre com cantores que não se renovam e buscam o brilho alheio para se promover. É o caso de Caetano - RIDÍCULO e PATÉTICO.
ResponderExcluirAntonio Cruz
Macau-RN