As fotos comprovam crime ambiental ocorrido nas dunas móveis das comunidades pertencentes a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão, projeto ecológico que tem a parceria do Governo Federal através da Petrobras.
O visitante que se depara com os recursos naturais dos distritos de Barreiras e Diogo Lopes se impressiona com a beleza das dunas móveis, porém não pode imaginar que a Prefeitura de Macau comete crimes ambientais imensuráveis nas duas praias. Mesmo estando dentro na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão, o lixo jogado nas dunas é um sinal de desrespeito com as Leis Ambientais.
O blog Macau em Dia apurou que boa parte do lixo produzido pela população dos dois distritos (Barreiras e Diogo Lopes), estimada em torno de 7.000 habitantes, é jogado sem qualquer tratamento em cima das dunas, praticando um crime contra o meio ambiente sem precedentes. A equipe do blog chegou ao lixão em cima das dunas de Barreiras e encontrou crianças brincando.
De acordo com o gerente distrital da Prefeitura de Macau atuando em Barreiras, Marcelo Soares, o lixo recolhido nas duas comunidades é jogado no aterro sanitário municipal. Porém, ele afirma que árvores podadas e metralhas são depositadas nas dunas móveis com o aval da senhora Ana Marcelino e com conhecimento dos órgãos como Ibama, Idema e Prefeitura de Macau.
Agressão a Natureza
O lixo é jogado nas dunas entre Barreiras e Diogo Lopes.
A Prefeitura de Macau é a única responsável pelo recolhimento, transporte e destino final de todo o lixo produzido no município. Para isso, a Prefeitura mantém uma equipe com 4 garis e o motorista para recolher o lixo de Barreiras e Diogo Lopes. “Uma vez perdida, quando a caçamba está quebrada, se coloca o lixo nas dunas”, disse o motorista Jakson de Lima, que há três anos dirige a caçamba que recolhe o lixo.
Além de confirmar que o lixo é depositado nas dunas (às vezes), o funcionário público municipal Arnaldo de Araújo, trabalhando como gari há 17 anos em Barreiras e Diogo Lopes, reclama das péssimas condições de trabalho. Segundo Arnaldo, são os próprios garis que conseguem seus próprios equipamentos básicos de segurança como luvas, máscaras, botas e chapéus. “O prefeito prometeu que ia melhorar nossa condição de trabalho e até agora nada. Tá tudo do mesmo jeito”, relatou.
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