terça-feira, 24 de agosto de 2010

Macau vive um caos na segurança pública

No bairro da Cohab, os comerciantes estão colocando grades em frente aos estabelecimentos comerciais para poder se proteger dos bandidos.

Em Macau, os índices de violências cresceram assustadoramente nos últimos anos. O número de assaltos evoluiu na mesma proporção que houve o aumento no consumo de craque entre os jovens macauenses. Os marginais estão roubando e assaltando onde não há patrulhamento policial que possa proteger o cidadão de bem.

Na Cohab, um dos mais populosos bairros de Macau onde aproximadamente 2500 famílias vivem, não há um único policial que possa proteger as pessoas. O posto de guarda da Polícia Militar está fechado há vários meses. Para se proteger dos assaltos, os comerciantes estão colocando grades de ferro nos estabelecimentos para evitar o contato com o bandido.

O comerciante Elias Barbosa de Lima (foto) mantém aberta a Mercearia Nossa Senhora de Fátima, onde já foi assaltado 11 vezes desde dezembro do ano passado. Conforme o senhor Elias, em um dos assaltos os bandidos levaram dinheiro e celulares dos clientes. “Esses fregueses não vêm mais aqui”, reclama.

Seu Elias Barbosa relata que esperou ser assaltado 11 vezes para poder colocar a grade de ferro na porta da frente da mercearia. Depois que o comerciante se trancou, os assaltantes já estiveram na Mercearia 4 vezes e não conseguiram levar nada. “Só abro a grade pra quem eu conheço. Com o medo, eu prefiro perder clientes todos os dias”, desabafa.

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