quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Compêndio macuaense

Foto e texto: Alex Gurgel
Um dos cartões-postais da cidade, o catavento tradicional na entrada de Macau dá boas vindas aos visitantes.

Macau é cercada de belezas naturais por todos os lados, como se a natureza escolhesse aquela ilha para guardar todo seu encanto. Famosa por sua grande produção salineira, as pirâmides de sal marinho podem ser vistas em todos os cantos. A cidade festeja o carnaval intensivamente, sendo considerada a melhor folia de momo do Rio Grande do Norte.

Localizado no Litoral Norte do Estado, na turística Região da Costa Branca, Macau está a 190 km de distância da capital. Banhada pelo Rio Assu, a cidade é rodeada por ilhas, praias, mangues, dunas e gamboas que encantam nativos e visitantes. Na entrada da cidade, o turista se depara com um grande moinho de vento, representante legítimo das antigas salinas tradicionais.

A povoação do lugar teve início na Ilha de Manoel Gonçalves, através de portugueses interessados na exploração e no comércio do sal, abundante na região. Por volta de 1820, as águas do Oceano Atlântico invadiram a pequena ilha, dificultando a permanência dos moradores, expulsos pelo avanço das águas.

Escolheram outra ilha localizada na foz do rio Assu-Piranhas, denominada de Macau, nome originado da corruptela da palavra chinesa “Amangao”, que significa “abrigo ou porto de Ama”. O povoado foi fundado pelo capitão português Martins Ferreira. Impulsionado pela grade produção de sal, Macau foi desmembrado de Angicos e tornou-se município em 1847. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário