Texto: José Gonçalves Neto
A “minha” MACAU, mais uma vez, prepara-se para o processo político-eleitoral na busca de seu Prefeito. Essa é uma fase muito difícil para a TERRINHA, devido às naturais disputas entre aqueles que desejam ser o escolhido dentro dos partidos concorrentes, para a missão honrosa de administrar a “Terra das Salinas”, berço do santo padre Monsenhor Honório. Eu sempre defendi Macau para os macauenses, não querendo, com isso, desmerecer ou desconhecer benefícios que tenham vindo através da mão estrangeira.
Sempre acreditei na mão de obra “nativa”, aquela oriunda do lugar, legítima, insubstituível. Nunca se precisou importá-la, uma vez que Macau, ao longo dos anos e de sua história republicana, tem sido, sempre, administrada pelos seus filhos, mesmo acertando ou errando.
Para que isso volte a ser como antes, é preciso que os macauenses, despidos do espírito corporativista, passem a mudar de atitude; deixem de ser entreguistas e assumam o seu verdadeiro papel dentro do contexto social político, cultural e econômico. Estamos todos curvados, submissos, desmoralizados, porque jogamos fora a nossa identidade, a nossa dignidade.
Já estão “cantando” e divulgando a candidatura de mais um estrangeiro e, segundo eu soube, é um parente do prefeito Flávio. O absurdo disso é que alguns maus macauenses dizem que, com certeza, ele será eleito e, mais uma vez, o “Filho da Terra” será preterido. Algumas candidaturas já estão postas, mesmo que extra-oficialmente - o candidato do prefeito, seu parente, portanto forasteiro, e dois macauenses: o Sr. João Bosco Afonso e o Sr. Túlio Lemos. Estes sim, legítimos filhos da terra, aos quais nós, macauenses, devemos considerar merecedores da nossa atenção e possível escolha no futuro.
Macau precisa de todos nós, macauenses, unidos num só pensamento: o de reconstruir e ratificar a personalidade política e moral, perdida pelo comodismo de unir-se pela “covardia” de outros, que se venderam por alguns míseros reais. Hoje, alguns dos “vendilhões” estão muito bem financeiramente falando, mas sem aquela altivez de olharem nos olhos dos conterrâneos, sem se sentirem envergonhados, tendo em vista que, um dia, a troco de dinheiro, entregaram a cidade de bandeja àqueles que só queriam profaná-la em benefício próprio.
Ainda há tempo de remendarmos o erro cometido. Basta, apenas, encontrarmos um bom nome... Será que temos? Acredito que sim. Um nome que seja digno, honesto, com ficha limpa e comprometido com a “Terra”. Não nos custa nada tentar, mais uma vez, buscar a nossa hegemonia dentro daquele princípio que, durante tanto tempo, nos identificou: MACAU PARA os MACAUENSES!
Avante, Conterrâneos! Nós somos os verdadeiros “Donos de Macau”!!!
E porque nāo a vereadora Odete lopes? Mulher actuante e verdadera defensora d Macau.
ResponderExcluirMacau
ResponderExcluirPor que me encantas
Impregnas lembranças
Será o destino
De um pobre menino
Que caminhou entre tuas ruas, becos, vielas...
Não me deixas quieto
Qual vai-e-vem das ondas
Que produz a espuma
De teu peculiar e característico
Modo de se anunciar
Se quiseres saber
Direi sem cerimônia
Embora teu filho não seja
Porém, almeje sê-lo
Amo você
Em teu seio, ó Pátria amada
Carregas teus filhos
E até outros filhos
Que traça teus caminhos
Para o bem ou mal
É difícil pra mim
De longe assistir
O descaso com teu povo
Os mais humildes e necessitados
Porém, não pouco valorosos
Só peço a Deus que ilumine
Seus filhos ou outros filhos
Para mudar, vislumbrar um futuro melhor
Com justiça social
E qualidade de vida para seu povo
Macau é minha cidade, jà andei o mundo todo,mas é dela que me recordo. E sei que o povo Macauense sabe da historia e de suas dificuldades. Macau pode e sabe si redreçar numa dificuldade. Temos que nos unir para poder fazer de Macau un exemplo de cidade. Sou de Macau e conhesso muito bem o Tulio Lemos ele seria um bom prefeito e si ele precisar de uma ajuda estarei ai para gritar e abrir os olhos dos Macauenses da riqueza que esta cidade tem e que nunca usofruieu,como uma infra-estrutura e sobre tudo um bom hospital para socorre nas horas de sofrimento extremo.
ResponderExcluirAcredito em Macau e nos Macauenses eles vao escolher um de sua terra.