quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Deputados estaduais tomam posse na 60ª legislatura

Deputados novos como Tomba e George Soares assumiram suas respectivas cadeiras na Assembléia Legislativa do RN.

Da Redação
com informações do Novo Jornal

A formação da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte só apresentou, de forma harmônica, o nome do deputado Ricardo Motta (PMN) para assumir a presidência da Casa. Ele foi confirmado no início da noite de ontem, depois do voto favorável dos 24 deputados. Mas, apesar do discurso inflexível de se chegar a uma chapa consensual para os demais cargos, o que se viu no primeiro dia de sessão da 60ª legislatura  foi algo que hibernava havia anos e é natural em um parlamento: a discordância.

Depois de uma votação secreta foi confirmado o acordo feito com o líder peemedebista na Câmara Federal, o deputado Henrique Eduardo Alves. O PMDB ficou com a primeira secretaria, ocupada agora pelo deputado Poti Júnior, eleito com 21 votos. Com a mesma quantidade de votos, Gustavo Carvalho (PSB) foi escolhido primeiro vice-presidente e Leonardo Nogueira (DEM), com 22, o segundo vice-presidente.

Raimundo Fernandes (PMN), que até o último fôlego tentou ocupar a primeira secretaria, teve de se contentar com a segunda. Vivaldo Costa (PR) conquistou a terceira. Já a quarta secretaria continua vaga. O deputado Nelter Queiroz (PMDB) teve 12 votos e o novato Fábio Dantas (PHS) conseguiu 11.

Como o Regimento Interno diz que em caso de eleição o candidato deve ter maioria simples de votos, ou seja, pelo menos 13, foi anunciado um segundo turno, que deve acontecer no próximo dia 16, um dia depois de a governadora Rosalba Ciarlini levar sua mensagem ao legislativo potiguar.

Alguns votos em branco surpreenderam tanto quanto a indefinição em torno do último posto. No início da manhã de ontem, quando ainda havia três deputados disputando a primeira secretaria, Hermano Morais foi procurado pelo deputado Walter Alves, que irá assumir a liderança do partido na Casa, e cedeu à pressão. Retirou seu nome do pleito em troca de a quarta secretaria ser prometida para o PMDB, o que não se confirmou. 

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