quarta-feira, 16 de março de 2011

Um poema de Antoniel Campos

Um segundo no tempo

Um segundo e não mais. Basta um segundo.
Nada mais que um segundo - um só se basta.

Basta o tempo que a um segundo basta
para ser todo tempo num segundo.

E que baste um segundo de um segundo
para o tempo do tempo não ser mais.

Basta o tempo que o tempo é. Não mais.

E ao segundo um segundo do seu tempo,
Baste um tempo ao segundo pra ser tempo,
baste ao tempo um segundo. Nada mais.

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