Camelódromo funciona na Rua João Penha, em frente ao Banco do Brasil e vizinho ao supermercado Rede Mais, no centro nervoso de Macau.
Alex Gurgel | jornalista
alexgurgel@msn.com
Na calada da noite, sem discutir o projeto com a população nem com os camelôs macauenses, o Prefeito de Macau Flávio Veras retirou todos os ambulantes das ruas e do calçadão da cidade obrigando os camelôs aceitar uma “gambiarra que eles chamam de camelódromo”, disse Rosilene do Nascimento, referindo-se a umas tendas na Rua José da Penha, vizinho ao supermercado Rede Mais.
Com 2 filhos, moradora da Feliciano Tetéu, Rosilene reclamou do local escolhido porque não é visitado pelos clientes. A ambulante disse que passou mais de oito anos comercializando na calçada da Drogaria Moreira, em frente ao Boticário, e foi obrigada a aceitar os termos da Prefeitura de Macau para se mudar. “Aqui a gente não está vendendo nada. Muita gente não consegue vender nem 1 Real”, disse.
A maioria das barracas feitas pela Prefeitura de Macau para se transformar num “camelódromo” está vazia. Alguns espaços são usados como estacionamento de motos. “O prefeito poderia ter nos levado para um local mais digno. O ambulante não é indigente que é jogado em qualquer buraco”, desabafou Zilda Fonseca, que tinha um comércio há 13 anos vizinha a Farmácia Dona Sônia, e que agora suas frutas estão apodrecendo porque o comércio no local é muito fraco.
No início de março, durante seu pronunciamento na Câmara Municipal, o prefeito Flávio Veras reconheceu que o local (na Rua José da Penha, vizinho a Rede Mais) onde estão os camelôs não é o adequado, porém prometeu que vai continuar tentando realocar os ambulantes. Conforme o prefeito, a sugestão feita através da “nova” Secretaria de Gestão e Serviços para sair da gambiarra é construir um verdadeiro Camelódromo é “desapropriar um terreno vivinho a Dismavel para servir como camelódromo com várias lojinhas”, disse o prefeito Flávio Veras.
Luciano Souza costumava vender R$ 100 por dia. Hoje, ele não consegue 5 Reais.
Os boxes vazios estão sendo usados como garagem de motos.
Zilda Fonseca e Auri Alves pagam para transportar as frutas e verduras.
As frutas e verduras que não são vendidas os ambulantes jogam fora. Um prejuízo a mais.
PISO SALARIAL NACIONAL DO PROFESSOR É CONSTITUCIONAL!
ResponderExcluir6 abril de 2011 foi um dia histórico para a educação pública brasileira. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, que contesta a Lei do Piso (11.738/08), impetrada por governadores de cinco estados foi votada no Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento que durou cerca de seis horas. Por 7 a 2 o STF decretou a constitucionalidade da Lei do Piso. A partir de agora, todos os estados e municípios deverão acatar o conceito de piso como vencimento inicial de carreira, sem a possibilidade de incorporar gratificações para a composição do valor.
(CNTE - SINTE-RN/REGIONAL DE MACAU)