Benedito de Góis
Macau de luzes tremulantes, bela!
És a magia da minha saudade,
és a menina-flor pura e singela,
tu és fascinasção, minha cidade!
És, do Nordeste meu, linda aquarela,
de salinas ornadas, ó claridade!...
Quando menino, via, da janela,
teu esplendor maior na suavidade...
Macau, daqui distante, penso em ti,
sinto também o teu calor humano,
Eu vejo o mar... o rio... eu sinto a brisa
da noite, como seu eu morasse aí.
Meu berço lindo, de ti eu me ufano,
Quando dos olhos o pronto desliza...
(No livro “Macau, canto de amor e saudades”, de Aparício Fernandes, 1984)
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