quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Soneto de amor concusso

Antoniel Campos, Pau dos Ferros RN

te amo de um amar calmo e convulso,
ou seja, como sói o amor amar.
te amo como sei: terno e concusso.
te amo se não sei tempo e lugar.

te amo em core — e cuido — amo teu pulso,
bem como amo teus pés de me levar.
te amo consciente e por impulso,
que amar ama pensando e sem pensar.

e assim, tal como o amor de Sul e Norte
— dois pólos que se atraem — beijo e corte,
te amo e ponto. nada de explicar.

mas se o amar que digo não convence,
releve o meu dizer. somente pense
no amar que eu mais te disse em meu calar.

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