Notas da Salinésia

Valdecy Batista é candidato a vereador pelo PV de Macau

Vereador Verde

Valdecy Batista é líder comunitário em Sertãozinho, na praia de Diogo Lopes, representando uma população que clama por melhoria na qualidade de vida, onde não tem água potável, iluminação pública e nem saneamento básico. Com o apoio do Partido Verde de Macau, Valdecy é candidato a vereador, um nome forte para representar uma comunidade esquecida pela Prefeitura de Macau.

Escondendo o gerente

O PMDB realizou um encontro com todos os bacuraus do Rio Grande do Norte, em Natal, no salão nobre do Clube América. Na ocasião, vários correligionários de outras cidades anunciaram as candidatura à prefeito nas eleições de 2012, mas o prefeito Flávio Veras segurou a língua e não disse uma só palavra sobre a candidatura que ele está criando nos laboratórios macauenses. Lá na Confraria de Djane, um bacurau gaiato filosofou: “Flávio não quer dizer nada agora porque o gerente não sobe nas pesquisas de jeito nenhum, é uma rejeição danada. O prefeito já tem outro nome, uma carta escondida na manga”.

Sem prestígio político

Em entrevista exclusiva ao blog, o médico cardiologista Eduardo Lemos disse que as secretarias comandadas pelo PSB nunca tiveram o prestígio necessário durante a administração do prefeito de Macau, Flávio Veras, para fazer um bom trabalho. Tanto a Secretaria de Educação, quanto a Secretaria de Agricultura e Pesca, viviam a míngua, com sérios problemas estruturais porque o executivo não facilitava o bom andamento administrativo das pastas. “Nossas secretarias ficaram engessadas, sem condições de trabalho. Inclusive, alguns movimentos sindicais da cidade achavam que havia um propósito do próprio chefe do executivo para boicotar a administração dessas secretarias como forma indireta de desgastar a imagem do PSB perante sociedade e a cidade de Macau”, declarou o médico.

Rompendo alianças antigas

Vendo que a candidatura do gerente das lojas Flavio Eletromóveis, Kerginaldo Pinto, é um projeto pessoal do prefeito Flávio Veras que busca um terceiro mandato a todo custo, o médico Eduardo Lemos rompeu oficialmente a aliança que tinha entre o PSB e o PMDB. Na entrevista ao blog, o médico justificou com veemência: “No meu entender, essa não é uma candidatura do PMDB, mas sim uma candidatura pontual, pessoal do prefeito Flávio Veras. Uma candidatura pessoal enseja num projeto pessoal que nós não concordamos de jeito nenhum”.

Corrupção na saúde macauense

 Quando criou um PSF fantasma na Ilha de Santana e deixou vários indícios de fraude no CAPs, o Doutor Diá inseriu, de forma criminosa, o nome de vários profissionais de saúde no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), utilizando os nomes sem autorização e sem vínculo empregatício, para criar equipes de saúde que não existem. O próprio Doutor Diá se cadastrou como o cirurgião-dentista do PSF da Ilha de Santana, tudo isso para receber os recursos federais que custeiam os Programas Saúde da Família. O secretário de saúde de Macau pratica corrupção com o dinheiro público, além de cometer crime em usar nome de terceiros para seu benefício, já que recebeu o dinheiro do Ministério da Saúde de forma fraudulenta.

Doente cuidando dos medicamentos

Com as bênçãos da vereadora Gerusa, o Conselho Municipal de Saúde mais parece o “Conselho do Doutor Diá” com o próprio doutor como presidente, além de vários integrantes na diretoria com vínculos empregatícios com a Secretaria de Saúde municipal ou dependentes de recursos financeiros da Prefeitura Municipal de Macau. Um funcionário da secretaria municipal de saúde indignado com toda essa corrupção desabafou ao blog: “Esse é o retrato da Saúde em Macau: o doente tomando conta dos medicamentos ou a raposa cuidando do galinheiro”.

A saúde macauense está pior

Saúde boa só mesmo pra Doutor Diá, para o prefeito Flávio Veras e para os 7 vereadores da base governistas que não precisam utilizar o sistema de saúde municipal, pois quando utilizaram sentiram na pele o que a população macauense sente todos os dias. A humilhação, os maus-tratos e os maus feitos se tornaram comuns. Nos Postos de Saúde faltam medicamentos, faltam materiais de expediente, faltam equipamentos e faltam profissionais de saúde. A conseqüência de uma gestão fraudulenta é o aumento nas doenças cardiovasculares, aumento nas epidemias de Dengue, aumento do número de diabéticos e hipertensos, aumento de jovens usuários de drogas, aumento das doenças sexualmente transmissíveis, e principalmente aumento no número de mortes em nossa cidade.

Escolhas difíceis

O prefeito Flávio Veras está em dificuldades para substituir o secretário Sandro Moretti (Agricultura e Pesca) e a professora Mércia Teixeira (Educação) e por isso o PSB mantém as duas secretarias, mesmo com todos os cargos a disposição há mais de duas semanas. Os cientistas políticos e os pitaqueiros de plantão apostam que o prefeito de Macau não têm pessoas capacitadas nos seus quadros para exercer as funções, principalmente alguém com um perfil de educador para ocupar a lacuna na Secretaria de Educação.

Confiando em Chico

Professor Nazareno escreve um comentário no blog: “Se Chico Paraíba fala a verdade ou mente, se costuma dizer segredos nas mesas dos bares ou em qualquer esquina, se serve de menino de recados ou não ao prefeito Flávio Veras, isso é fato e ninguém mais dá credibilidade a este senhor. Mesmo que, porventura, ele venha a estar dizendo uma verdade qualquer que seja, tantas ele já fez que não creio que tenha macauense de bom senso que acredite nele. Creio eu que, nem mesmo o próprio Flávio Veras confia nele. Certamente, Flávio não esquece os folhetos apócrifos questionando a orientação sexual dele, nas vésperas de uma eleição. Quem produziu a peça?”

Silêncio sepulcral

O comportamento silente dos gestores macauenses demonstra que a máxima está sempre certa de “quem cala consente” diante de várias denúncias com indícios de corrupção com o dinheiro público, aplicado nos Programas da Saúde da Família (PSFs) e no Centro de Assistência Psicossocial (CAPs) em Macau, comandado pelo secretário municipal de saúde Doutor Diá e pelo prefeito Flávio Veras. A princípio, o Doutor Diá tentou justificar seus erros para receber dinheiro do Ministério da Saúde. De uns tempos pra cá, o Doutor Diá calou-se de uma maneira sepulcral que ninguém consegue ouvir nem mesmo um sussurro dele.

Censo vs Ideb na Educação

O Censo 2010 apontou a Escola Municipal Maura Bezerra, na Cohab, como o melhor ensino de 1ª a 4ª série em Macau, além de figurar na 84ª posição no meio de mais de mil escolas públicas de Educação Fundamental, Macau ficou na 15ª posição entre os 167 municípios do RN. Já o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) indica que o Ensino Médio macauense fica muito abaixo da média, com índices alarmantes de 2,8 a média por aluno. A média nacional é 8,5 e a média potiguar fica em 6,2 por aluno.

Educação Integral em Macau

De acordo com o jornalista Bosco Afonso, uma das propostas do “Projeto do PV para a Educação de Macau” é garantir as aprendizagens dos alunos com ênfase em uma educação integral e inclusiva, em que se considerem tanto as dimensões afetivas, físicas e cognitivas do desenvolvimento das crianças e adolescentes nos diversos campos do conhecimento. Educação em período integral implica em ampliação da jornada educacional, na diversificação dos saberes e na garantia de alimentação adequada. Bosco reconhece que a qualidade da educação passa pela valorização do professor, priorizando-se sua formação inicial e continuada e também pelo estabelecimento de planos de carreira e salários dignos.

Lá pra casa não!

Caetano vinha cambaleando pela Rua Pereira Carneiro cheio de cana, bêbado que só a porra e parou um pouco pra descansar, se escorou na parede da casa, bem debaixo da janela da sala onde estava acontecendo um velório. Caetano ouvir a viúva reclamando, desesperadamente, quando começaram a fechar o caixão: “Ai, meu querido! Eles vão te levar para onde não há luz, não há comida, não há bebida, não há nada”. Na hora, a ficha cai e Caetano resmungou: “ki-ki-ki tão querendo levar o carai do defunto lá pra casa”.

Saidêra

Sentado na beira de uma gamboa, na Ilha da Casqueira, o filósofo e poeta Rei Rock dedilhava seu violão enquanto aconselhava um corno neófito: “A mulher infiel tem a alma cheia de remorsos. Já a mulher fiel tem a alma cheia de arrependimentos”.