segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Câmara de Vereadores em Xeque

O prefeito Flávio Veras ladeado pelos vereadores da base aliada: Fátima Jácome, Lampião, Champirra, Leila e Gerusa.

O inciso primeiro, do artigo 30º, da Constituição Federal de 1988, determina que compete a Câmara de Vereadores Legislar (elaborar leis), fiscalizar a conduta político-administrativa dos agentes políticos. No entanto, a Câmara Municipal de Macau tornou-se condescendentes com os atos do prefeito. Quem não se lembra quando Dr. Dia foi a Câmara de Vereadores expor suas justificativas sobre os seus atos sorrateiros a frente da Secretaria de Saúde? Ao invés de Dr. Dia ser investigado e punido, ele foi parabenizado pelos vereadores aliados do prefeito e até abençoado pela vereadora Gerusa.

Quem não se lembra da não votação pelo valor do Piso Nacional dos professores? A justificativa do prefeito Flávio Veras é que não tinha condições financeiras para pagar o Piso Nacional dos professores, aceita pelos vereadores sem contestação, sendo aprovado um valor inferior do que determina a Lei Federal. Mas, para surpresa dos macauenses, quando o prefeito enviou Projeto de Lei criando uma farra de cargos comissionados, secretarias e programas de cunho eleitoreiro, o projeto foi aprovado por todos os vereadores aliados.

Quando os vereadores aprovam projetos de cunho assistencialista e eleitoreiro, eles estão certificando que a pobreza e a miséria assolam Macau, e utilizando-se da maior necessidade humana que é a fome, tentam barganhar, através da doação de cestas básicas, o voto. O projeto tem um interesse político que tenta desestabilizar a oposição, pois se a oposição ficar contra esses descabidos projetos em época eleitoral, a base governista tentará passar para população que os candidatos oposicionistas estão contra Macau e contra o povo.

No entanto, a Câmara de Vereadores de Macau está sob xeque, pois duas importantes áreas podem ser afetadas por uma simples pendenga política. A primeira é a Saúde, caso os vereadores não aprovem o convênio da Maternidade José Varela poderão estar contribuindo para o fechamento da instituição, o que seria uma vergonha pública sem precedente para a história de Macau, algo que mancharia as páginas da Câmara de Vereadores.

A outra área afetada é a Econômica, os profissionais contratados estão prestes a terem seus vínculos empregatícios encerrados, e até o momento nem os vereadores e nem Flávio Veras informou se haverá a renovação dos serviços desses profissionais. Mais uma vez, as famílias desses profissionais passarão o natal e ano novo em situação preocupante, sem perspectiva e com medo do futuro que lhes apresenta sem emprego e sem renda. 

Os macauenses querem acreditar que os vereadores Champirra, Fátima Jacome, Gerusa, Oscar Paulino, Leila e Lampião não podem ser os carrascos do povo.  Caso os vereadores não aprovem essas demandas estarão dando uma prova irrefutável que estão apenas para cumprir o que o prefeito Flávio Veras determina. Caso os vereadores aprovem ainda esse ano o convênio da Maternidade, lutem pela realização de concurso público e enquanto não sai o concurso exijam a renovação dos contratos de trabalho, estarão mostrando que a “Casa do Povo” é dos macauenses e não de Flávio.

Um comentário:

  1. Esses vereadores formam um bando de lagartixas, com bem disse o vereador Décio Cabral (a única reserva moral dessa vergonhosa Câmara Municipal de Macau), que disse que os vereadores são vão para a Câmara para tomar cafezinho e balançar a cabeça... kkkkkkk

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