Ojuara e a Turma do Chaves
Dona Florinda responde: “Ganância Tesouro! Eu bem que podia tá fazendo tricô uma hora dessa. Mas, não tem jeito, sou obrigada a participar desses eventos que nem gosto. O povo tudo bebendo, peidando e babando que dá é nojo. Ainda tenho que me agarrar com o povo pra tirar fotos pros brogs dos smurffs. Ninguém merece! Eu quero é me livrar disso não agüento mais, isso não dá ibobe não. Por isso, que coloquei tu como Secretário pra ver se tu faz teu nome. Mas me enganei, você tá é queimando ainda mais minha imagem com esse seu descaso com a Saúde”.
Kiko alerta a mãe: “Mãe, cuidado que tem um homem no meio da rua!” Dona Florinda pergunta: “Quem é esse nojento?” Kiko responde: “Mãe, é o rabugento do Ojuara”. Dona Florinda pergunta: “Mas essa praga tá em todo canto. Ele não tá morto politicamente?” Kiko responde: “Mas, Ele é insistente, quer pagar as dívidas dele arrumando um canto de Vice”.
Dona Florinda fala: “Esse cabra vai ser porra de Vice nenhuma. A Vice é eu, pois se não sou eu, rompo e vou para oposição”. O Carro de Dona Florinda se aproxima de Ojuara. Dona Florinda faz cara de surpresa e pergunta: “Ojuara meu amigo vei de guerra, minha autarquia, tudo bem com a autoridade. Quer uma carona?”
Ojuara responde: “Quero porra de carona nenhuma não, sua velha reumática”. Dona Florinda se surpreende com a ofensa de Ojuara e pergunta se tá tudo bem. “Mas meu grande amigo Ojuara, o que deu em você para me tratar assim. Foi seu posto que faltou gasolina de novo?” Ojuara indignado responde: “Olhe sua veia, sai de perto de mim, pois eu sei muito bem que você e seu filho incompetente e moleque vão praquele Hospital Aqui Falta de Tudo comemora minha morte política”.
Dona Florinda tenta amenizar a situação: “Ojuara meu amigo. Eu fui obrigada a vim, disseram que você ia distribuir a feira pedagógica hoje, por isso que vim, vim lhe apoiar, dá uma tapinha nas suas costas e sair nas fotos dos brogs oficiais da Lâmpada Mágica”. Ojuara retruca: A senhora tornou-se uma macaca velha mesmo. Veio aqui sorrir e malhar de mim, fazer pouco. Vá achando que a senhora é a Vice, vá só engolindo essa cordinha do Gênio da Lâmpada, que foi assim que eu me endividei e os agiotas todo dia vão lá em casa, com essa história de ser prefeito”.
Ojuara aconselha: “Olhe seu eu fosse você dava era meia volta volver ia pra sua casa, e levava Kiko também”. Dona Florinda argumenta: “Não Ojuara, eu não queria vim para essa fuleragem não, até porque não concordo com o que o Gênio da Lâmpada fez com você... deu corda, deu corda, depois empurrou pra o ostracismo político. Mas, eu tenho que ir, se não vão contar a parceria que temos com os combustíveis, vão acabar com o contrato da Mansão, demitir Kiko e minhas indicações políticas. Tenho que ir”.
Dona Florinda se despede de Ojuara: "Olhe meu amigo, Juízo! Não vá dá mais murro em ninguém não, vá direto pra casa". Ojuara balança a cabeça e sai resmungando...
Não perca o próximo capítulo dessa empolgante novela na longínqua Terra Salgada.
ATENÇÃO: Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas ou lugares terá sido mera coincidência.
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