sábado, 25 de fevereiro de 2012

Notas da Salinésia

Prefeito de Macau Flavio Veras

O déspota de Macau
Flávio Veras ficará marcado como um político ditador que massacrou o nosso povo. Fez algumas poucas obras, é verdade. Obras que não geraram empregos, renda, respeito e transformação social. Um povo não se desenvolve asfaltando ruas e tapando buracos, um povo não se desenvolve com assistencialismo ultrajante. Uma população se desenvolve com uma educação de qualidade, com cultura, lazer, saúde, mas, principalmente, quando esse povo tem renda, trabalho e dinheiro, algo que falta na maioria das famílias macauense. O prefeito Flávio Veras terá uma dívida com o povo de Macau, que nunca conseguirá pagar. Será lembrado como o prefeito que teve a oportunidade de mudar e desenvolver a cidade e não fez. Entrará para história como o prefeito que investiu no asfalto, ao invés de investir no seu povo. Flávio foi eleito em 2008, por ter iniciado uma obra, chamada de Anel Viário, que visava acabar com a pobreza, com a exclusão social, com as péssimas condições sanitárias, falta de habitação, de serviços públicos limitados e precários e com o desemprego de nossa cidade. Depois de eleito, Flávio esqueceu que o povo esperava a continuidade das ações prometidas. Para se ter uma idéia, até o momento, o Galpão das Marisqueiras não foi concluído, a Vala Negra ainda existe e envergonha-nos na entrada da cidade. A pobreza é muito visível quando se percorre o trajeto do famigerado Anel Viário, a exclusão social é algo que ainda persiste. Em todo seu mandato de 8 anos, Flávio se comportou como um verdadeiro imperador, um déspota que se aproveitou do Poder em benefício próprio, relegando o povo a própria sorte.

A marionete do prefeito
A verdade é que o prefeito Flávio Veras inseriu Kerginaldo Pinto na vida pública, tão somente para utilizá-lo como marionete no seu Projeto Político Pessoal de ter um terceiro mandato. Como homem de confiança, Flávio viu que Kerginaldo Pinto teria que aparecer nas fotos e na mídia, pois o povo não sabe quem Ele é, nem o conhecia, nem o que Ele fez pelo povo e hoje o povo se assusta e rejeita a imposição de Flávio Veras com veemência. Os blogs oficiais, por outro lado, insistem em postar diariamente a vida de Kerginaldo Pinto, isso está se tornando praticamente um verdadeiro Big Brother da vida de Kerginaldo Pinto. Daqui uns dias, os blogs vão postar uma foto de Kerginaldo no trono do banheiro.

Adivinhando o futuro
Lá na Confraria de Djane, alguns cientistas políticos de Macau já diziam que era mais fácil a oposição se unir do que os “enjeitados” da base governista apoiar e unir-se em prol do Projeto Político Pessoal de Flávio Veras. Tudo indica que os cientistas estavam certos. A oposição já se uniu e os governistas estão arengando dentro do próprio bloco por espaço e as bênçãos de Flávio. Os cientistas mais exaltados garantem que, até abril, o grupo oposicionista ganhará aderência de alguns descontentes com o PPP de Flávio.

Aceitabilidade nas pesquisas
O secretário Ubiratan Bezerra e a vereadora Fátima Jacome, mesmo sem o apoio e promoção política/financeira de Flávio Veras, têm mais aceitabilidade dentro da base governista do que Kerginaldo Pinto. Há uma grande rivalidade e disputa dentro do bloco de Flávio que está se tornando quase insustentável. Uma ameaça eminente de uma grande revolta dentro da base governista por parte dos “descontentes”. Os ânimos ficam mais acirrados, principalmente, quando Flávio manda fazer pesquisas sem os nomes dos outros candidatos da base governista, para aumentar o percentual do resultado de Kerginaldo.

A base rachada de Flávio
A vereadora Gerusa está vendo a sua indicação como vice na chapa com Kerginaldo Pinto a salvação da sua lavoura política. Por outro lado, se for confirmada a escolha da vereadora Gerusa, Flávio sabe que dificilmente manterá Oscar Paulino, Leyla e Champirra na base governista. Hoje, Flávio precisa mais desses vereadores, do que eles precisam de Flávio Veras.

Cadê as políticas públicas?
Seria muito interessante que os blogs oficiais da Prefeitura de Macau colocassem as edificações das políticas públicas de Saúde, de Educação e de Assistência Social em seus blogs. Porém, nessas áreas eles não têm nada para mostrar. Os blogs oficiais poderiam dizer porque Macau, até hoje, não tem o Selo UNICEF? Será que é porque o êxodo da cidade está aumentando todos os dias, com os filhos macauenses terem que procurar emprego em Recife, Manaus, Curitiba e Fortaleza por nossa cidade não ter emprego? Ou mostrar como a Saúde é precária e desestruturada.

Prestando contas com o povo
Só no carnaval, a Prefeitura de Macau anunciou que gastou 3 milhões de Reais. O prefeito de Macau, Flávio Veras, nunca prestou conta da gastança feita com o dinheiro público. Mas, ele vai ter que cumprir a Lei da Transparência Nacional, a LC 131/2009, que obriga as prefeituras a manterem “portais de transparências” disponíveis na internet para quem quiser verificar as contas da prefeitura. De acordo com  Ministério Público, municípios com mais de 10 mil habitantes tem 3 meses para se adequarem a lei e a ferramenta implantada, e em funcionamento até 27 de maio.

Transparência nas prefeituras
Pela Lei Federal da Transparência, as prefeituras devem disponibilizar as movimentações orçamentárias (receitas e despesas), em tempo real, com ferramenta de pesquisa e de gravação dos relatórios em diversos formatos eletrônicos, de modo a facilitar a análise e o tratamento estatístico das  informações. 

Zé Filho e a Justiça
Não se fala em outra coisa na Capital do Sal. A Justiça não acatou o recurso do vereador Zé Filho sobre as prestações de conta da campanha para deputado estadual, em 2010. Por outro lado, o vereador Zé Filho garante que está sendo injustiçado porque as contas estão bem claras e já recomendou aos seus advogados para recorrer da sentença numa instância superior para provar que suas contas estão em ordem.

Carnaval da gente macauense
Muito além do “Enfinca”, cantado pela Banda Grafith que arrastou multidões nas tardes do Mela-mela, o Carnaval de Macau também tem seu carnaval tradicional com escolas de samba na avenida, os blocos puxados por tratores ao som de frevo e a valorização dos artistas da terra como Lane Cardoso, Pawlera do Brasil (com Serginho Lisboa) e o Radiola de Ficha com a galera cantando brega em cima do trio.

Ajuda financeira do Estado
Esse ano, a Secretaria Estadual de Cultural resolveu patrocinar a Escola Imperadores do Samba, com 54 anos de existência e, atualmente, gerenciada pelo carnavalesco Chiquinho Catapirra, que recebeu R$ 8 mil para colocar sua escola de samba na avenida. Outro bloco, com 200 componentes, recebeu R$ 2 mil, mas parece que não saiu da garagem porque ninguém viu nenhuma foto das estrelas do tal bloco.

Cordão da Resistência
Já a troça carnavalesca Cordão da Fantasia não recebeu nenhum centavo do Estado, mas colocou mais de 300 pessoas fantasiadas pelas ruas de Macau atrás de um trator que puxava a orquestra de frevos. Pelo quinto ano consecutivo, o advogado Renan Ribeiro trava uma batalha homérica para juntar os amigos, conterrâneos e foliões para viabilizar a saída do bloco na segunda-feira de carnaval.

Carnaval da Imprensa
A Prefeitura de Macau deu toda a infra-estrutura para a imprensa como um bom hotel, camarote no corredor da folia, um trio especial no Mela-mela e até um helicóptero. Sem contar que todo o luxo e glamour foi regados a muita comida e bebida pago com o dinheiro público. Nenhuma matéria de relevância jornalística foi feita até agora. O que se viu foi muita futilidade, notinhas em colunas sociais e fotos pelos blogs do certame macauense. Para se ter uma idéia, os nomes mais importantes do jornalismo potiguar no Carnaval de Macau foram do fotógrafo Canindé Soares e da colunista social Simone Silva.

Melhor cobertura do carnaval
Nem precisava convocar “figurões” da imprensa mossoroense e natalense com toda a pompa e gastança para cobrir e divulgar o Carnaval de Macau. Pelo que se viu em tempo real, com informações precisa de tudo que acontecia na cidade, a melhor cobertura fotográfica e jornalística foi do blogueiro Wallacy Atlas (ver link ao lado). É preciso que a “assessoria de imprensa” da Prefeitura abra os olhos e valorize a prata da casa.

Bosco Afonso de molho
Com uma conjuntivite de fechar os olhos e uma gripe de arriar um touro, o jornalista e pré-candidato a prefeito de Macau pelo PV, Bosco Afonso, passou parte do carnaval em Macau dentro de casa. Depois de medicado, ele conseguiu receber os amigos em sua casa a partir da segunda-feira de carnaval. Bosco ainda está em Macau e já avisou ao pessoal do PV em Natal que só voltará à Capital Potiguar na próxima segunda-feira. Esse final de semana, ele está se articulando com outros líderes políticos e visitando suas bases eleitorais.

Apenas um sonho
Os jovens macauenses estão assustados com o tipo de política nefasta que o prefeito Flávio Veras pratica na cidade. Os jovens macauenses mais esclarecidos não confiam no tipo de política administrativa da atual gestão e estão tendo pesadelos. Veja depoimento emocionado no Twitter de @RaissaDominique: “Essa noite sonhei que o prefeito estava derrubando a Igreja Matriz, chorei tanto no sonho que quando acordei tava chorando de verdade”.

Contagem Regressiva
Faltam 10 meses e 4 dias para Flávio Veras deixar a Prefeitura de Macau e o povo se tornar livre dessa política segregadora impregnada nessa administração.

Saidêra
Depois do carnaval, um amigo em crise no casamento vai pedir um conselho à sua majestade Rei Rock, que não perde a oportunidade para filosofar: “Um casamento vai para o brejo, quando você começa a engolir tantos sapos que não sobra mais tempo para comer a perereca!”

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