segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tribuna do Norte destaca 10 anos do Grande Assalto em Macau

A reportagem da Tribuna do Norte relata o assalto feito em Macau pela quadrilha de Valdetário Carneiro quando morreu um delegado de Polícia Civil.

A edição desse domingo da Tribuna do Norte destacou o grande assalto ocorrido em Macau há exatos 10 anos, onde a quadrilha do bandido Valdetário Carneiro invadiu a cidade e assaltou o Banco do Brasil, Banco do Nordeste e a Caixa Econômica Federal, além de matar um delegado de Polícia Civil em troca de tiros durante a fuga da quadrilha.

De acordo com a reportagem, o assalto teve uma das maiores repercussões da história do Rio Grande do Norte pela ousadia e violência que marcaram a ação. Tudo aconteceu na fatídica tarde de 4 de junho do ano de 2002, quando a quadrilha liderada por José Valdetário Carneiro invadiu a cidade de Macau para praticar o latrocínio.

Três agências bancárias da cidade foram invadidas simultaneamente e o dinheiro levado. Estima-se que mais de R$ 500 mil tenha sido roubado das instituições financeiras. A ousadia dos bandidos ganhou marcas de violências, quando uma viatura ocupada por dois delegados da Polícia Civil, um agente e um sargento da Polícia Militar cruzou o caminho do bando.

Com mais de 15 integrantes, a quadrilha de Valdetário  tomou a entrada da cidade armados com fuzis, metralhadoras e pistolas. A viatura da Polícia era conduzida pelo delegado Róbson Luiz de Medeiros Lira; no banco do passageiro vinha o delegado regional Antônio Teixeira dos Santos Júnior. A rajada de tiros disparada por um dos assaltantes pegou ambos de surpresa e tirou imediatamente a vida do delegado Róbson, ainda deixando o delegado Teixeira ferido no braço e no rosto.

O gerente do Banco do Brasil e o segurança da agência foram levados no carro do bando após o assalto e abandonados pouco tempo depois. Apesar de a ocorrência ter sido registrada há 10 anos, o caso ainda traz calafrios para muitos moradores da cidade. Um deles, que prefere ter a identidade preservada, ainda hoje é traumatizado.

Um comentário:

  1. Lembro muito bem desta história , foi aproximadamente um ano depois deste grande assalto que comecei a visitar Macau e era impressionante o medoe desconfiança visto no rosto das pessoas ao observarem a presença de uma carro de fora. Muita gente me olhando com vontade de sair correndo a qualquer movimento diferente que eu fizesse. Era notório que mesmo 1 ano depois do ocorrido a lembrança ainda permanecia forte na cabeça dos Macauenses.
    Fábio Machado de Fortaleza.

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