Fotos e texto: Alex Gurgel
Ano passado, durante o 3º Encontro dos Macauenses.
Ser macauense é viver Macau todos os dias, é conhecer o cheiro, os sabores, é ter se banhado nas suas águas salgada, conhecendo os sinais de ventos surgidos do grande Moinho na entrada da cidade, dando as boas vindas aos seus filhos ausentes. Ser maucauense é ir passear na Praça da Conceição e se emocionar com Djane relatando os mais recentes acontecimentos.
Para celebrar o orgulho de ser macauense, um grupo de conterrâneos realizam o “Reencontro dos Macauenses Ausentes”, reunindo os apaixonados pelas pessoas e por sua terra. No próximo sábado, 04 de setembro, a Praça da Conceição será o palco para a quarta edição do evento, a partir das 18 horas. “O primeiro encontro não tinha pretensão de se tornar essa grande festa”, disse Giovana Paiva, uma das idealizadoras do evento.
Inicialmente, a festa foi pensada por Ítala Bulhões, Fernanda Oliveira, Roberta Oliveira e Conceição Oliveira, que tinham intenções de reunir a galera que morava fora de Macau em uma casa “para matar a saudade da turma”. Com o tempo, a notícia se espalhou e vários macauenses escreveram dizendo que gostariam de participar do evento com suas turmas.
Sem nenhum apoio dos órgãos governamentais, somente com a vontade dos participantes, a primeira festa foi motivada para resgatar e reencontrar pessoas que estavam afastadas, amigos de infância, contemporâneos de colégio, parceiros de farras, festas, férias e outros carnavais. “Ainda tinha um componente motivador que era o resgate da autoestima com a identificação de ser macauense”, afirmou Giovana Paiva.
Orgulho de ser macauense
De acordo com Fernando, um dos organizados da Festa de Reencontro dos Macauenses, o evento começa por volta das 18 horas com a Banda Filarmônima Monsenhor Honório fazendo a abertura oficial do evento. No palco armado na Praça da Conceição se apresentarão Jorge do Acordeon, banda Sempre Alerta e Roda de Samba do Netinho.
Giovana Paiva acredita que a Festa do Reencontro dos Macauenses é um espaço onde os conterrâneos se reafirmam como um povo, quando o amor pela “identidade de ser macauense” é maior do que todas as diferenças (políticas, sociais, econômicas, religiosa,etc). “Temos orgulho de sermos o que somos. O reencontro é onde nós revelamos que queremos um futuro mais promissor para os que moram em Macau, de justiça social e distribuição de renda”, finalizou.
Fotos do 3º Encontro dos Macauenses
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