quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

30 dias sem Benito Barros

Benito Barros, 1° e único Imperador da Casqueira.

Texto Alex Gurgel

Hoje completa um ciclo fúnebre: 30 dias sem a presença do professor, sociólogo, poeta, escritor, historiador e um macauense apaixonado pela Terra do Sal, onde imperava absoluto na ilha da Casqueira, sua Pasárgada encantada. A missa de trigésimo dia acontece na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, na boquinha da noite , lá pelas 19 horas.

A jornalista, agitadora cultural e amiga de Benito, Dorotea Dantas, pretende institucionalizar o dia 21 de abril, em Macau, como um dia para celebrar a memória de Benito Barros. “Esse é o dia em que o Imperador Benito da Casqueira nasceu. Vamos fazer uma grande festa para comemorar seu nascimento. Macau não pode esquecer os ensinamentos de Benito”, disse.

Algumas passagens na vida do professor Benito Barros foram registradas pelo professor, colega da UFRN e amigo João da Mata:

"Aconteceu uma parceria entre Benito e o editor do Sebo Vermelho, Abimael Silva, para reimprimir o Almanaque de Macau. O livro não saiu com as cores e textura originais. Benito simplesmente guilhotinou a metade dos exemplares que lhe era destinado.

Uma vez tomando conta de um Bar, o fornecedor de cerveja lhe pediu os cascos. Ele disse que não podia entregar, pois ainda estavam cheios. Com a insistência do fornecedor, Benito não teve dúvidas: Esvaziou todos os cascos derramando na rua e devolveu as garrafas vazias".

Um poema de Dorotea Dantas em homenagem à Benito Barros pela passagem do 30° dia de falecimento.

Oh tormento
A Casqueira padece

Sem imperador
Impera a dor

Ilhada estou
Sozinha ilha
Sem o meu Imperador.

Oh... Que dor, que dor!

Benito Maia Barros VIVE!
Salve o dia 21 de abril

Um comentário:

  1. Era muito difícil para Benito Barros entender como pode um ser, comprar um carro e colocar um paredão de som e sair por aí infernizando a vida dos outros. O destino poupou Benito de, nesse verão, ouvir compulsoria e exaustivamente o chatíssimo refrão: "vou não, quero não, posso não, a mulher não deixa não...". Em todos os lugares por onde se anda, aparece um imbecil, um otário, um bucéfalo com um paredão com essa música a todo volume. Essa gente é produto da falta de cultura e educação que Benito tanto buscou durante toda sua vida profissional. Não há limites para a burrice e bizarrice para essa gentinha que impõe aos outros seu péssimo gosto musical em alto e exagerado som. Somente a falta de cultura faz uma pessoa não entender os limites de respeito entre pessoas civilizadas importunando-as com um esquisito gosto pelo paredão de som com o volume nas alturas. Assim como Jean-Nicholas arthur Rimbaud,não suportando mais ouvir o enfadonho e monótono poema L'Ane e Le Lion, exclamava "que merda!", O Imperador também ficava puto quando via essas babaquices. BeNA I VIVE!!!!!!!!!!!!!!!
    Marlene Dietrich.

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