Foto: Folha.com
Agua é despoluída em laboratório, uma solução ecológica para os grandes centros urbanos.
“Yes, nós temos banana!” Engana-se quem pensa que esta fruta tropical serve apenas para matar a fome e é rica em potássio e fibras. A casca da banana, esnobada por muitos, tem um valor inimaginável.
Um projeto da doutoranda da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo) Milena Boniolo demonstra que a partir de um pó feito com a casca da fruta, é possível descontaminar água com metais pesados.
Como a casca da banana tem pouco interesse comercial, existem empresas dispostas a até doá-las. As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol durante quase uma semana. O material é triturado e, depois, passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam uniformes. O resultado é um pó extremamente fino, que é adicionado à água contaminada. Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de banana.
O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio, mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel, muito usados na indústria. Boniolo ganhou o Prêmio Jovem Cientista e recebeu convite para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra.
Com informação da Agência Folha.com
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