De bicicleta, funcionário da Salinor faz rondas pelo local cercado.
Da Redação
Conhecida como Rua do Grau, uma atalho aterrado que sai do Porto da Pescaria indo para a Praia de Camapum e para a empresa Salinor, não será fechado para o tráfego de veículos. Quem garante é Airton Torres, um dos principais diretores da Salinor. “O local foi cercado para conter a sugeira que estava contaminando as águas de grau”, disse Airton Torres.
O carpinteiro Hélio Soares, morador da Rua do Grau no Porto de São Pedro, é a favor que fechem a passagem porque durante a noite o local é usado por pessoas que vêm fazer sexo ou usar drogas. “Esse movimento de casais e usuários de drogas atrai assaltantes. A violência aumenta muito nesse local”, relatou o morador.
Para o ambientalista Cláudio Gia, a empresa Salinor não poderia cercar o local porque todo o terreno pertence a União e a Prefeitura de Macau. No caso, foi feito uma concessão temporária do terreno para a empresa. “Eles não podem cercar o entorno dos mangues e nem fazer baldes de sal ali porque há gente morando. O reflexo da água nos baldes de grau vai cegar as pessoas da comunidade”, afirmou Cláudio Gia.
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