sexta-feira, 11 de março de 2011

Um poema de Licurgo Carvalho

Sal em Gotas

Gotas de sal vagueiam-me na pele
Gotas amargas de saudade
Suaves como neve
Ferozes como a tempestade

Gostas de sal percorrem-me o rosto
Gotas quentes e frias
Lentas e não gosto
Com o passar dos dias

Gotas de sal deslizam lentamente
Gotas mudas que gritam
Passam ardentemente
Com as memórias que ficam

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