Em Macau, é fácil ver crianças limpando mariscos para "ajudar" os pais. |
Apesar de todo o esforço das organizações para acabar com o trabalho infantil, o problema continua como uma chaga na sociedade, sendo a sua dimensão cultural a mais difícil de ser eliminada. Em Macau, é fácil ver crianças trabalhando nas ruas vendendo produtos diversos, nas bancas do Mercado Público, nos bares como garçons, com a mão na lama ou descascando mariscos, nos Currais cuidando de gado, nos lixões procurando material reciclável, etc.
Segundo a presidente do Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil (Foca), Marinalva Cardoso, no Rio Grande do Norte são encontradas crianças trabalhando em casas de farinha, na queima de castanhas de caju, abatedouros, e dezenas de outras atividades proibidas para a faixa etária, destacando-se a exploração sexual. “Mesmo com a fiscalização e a imposição de multas, o fenômeno do trabalho infantil continua”, diz Marinalva,
Para celebrar o “Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil”, o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e Proteção ao Trabalhador Adolescente realiza seminário alusivo a data, no próximo dia 8 de junho, no auditório da Casa da Indústria, em Natal. Entre outros temas, as sequelas resultantes do trabalho infantil terá destaque durante as discussões.
Conforme os dados do IBGE, 5% das crianças entre 5 e 14 anos trabalham no Brasil. São dados alarmantes publicados, essa semana, pela pesquisa “Estado das Crianças do Mundo”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No Rio Grande do Norte e em Macau, especificamente, não há números concretos que relatam a quantidade de crianças trabalhando.
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