Izan Lucena
Que saudade de suas salinas
Dos pés descalços na terra
Do rio Açu-Piranha que paginava
Das barcaças ostreira
Da praia do Waikiki natura
Das noites de luar que me fascinava!
Cidade repleta de graça
Com a garotada na praça
No clube havia sempre dança
O trem no Porto São Pedro fazia a festa
Que saudade hoje me resta
Dos meus tempos de criança.
Terra de solo fecundo
De amores mais profundos
Onde eu vivia feliz
Com as coisas daquele rincão
O apito do trem na estação
Os sinos da Igreja Matriz.
Saudades da juventude
Dos anseios, da inquietude...
Das melodias da outrora
De minha família, meu lar
E do imenso pesar
Que senti ao ir embora.
O tempo não vai mais voltar
Por isso faz bem relembrar
Os dias da felicidade
E da imensa euforia
Que pude viver um dia
Na minha querida cidade.
O verde aqui tão escasso
Lá ocupa todo espaço
A preservar e envolver
A cidade interiorano-Acolhedora
Acolhedora e humana
Que um dia me viu nascer.
O céu límpido e azulado
De nuvens brancas rendado
Num lindo e perfeito contraste
Não é como o céu cinzento
Que vejo a todo o momento
Com fumaça em toda parte.
O ar é puro e cálido
O viver é mais seguro
Sem a sombra da impaciência
Que me deprime e apavora
Na vida que levo agora
Tão cercada de violência.
A mente não mais apaga
E a saudade ainda vaga
Mas de uma coisa hoje eu sei
Trago a nítida lembrança
Dos meus tempos de criança
Na terra que sempre amei.
Pudera eu lá viver
E à saudade não me ater
Reviver os bons momentos
Sentar-me no banco da praça
Ouvindo a banda que tocava
Para meu deleite e contento.
Sentir o cheiro de Macau
Rever as lindas salinas
Pelas ruas e praças
Poder correr novamente
Apreciar o sol poente
E as belezas lá de Macau.
Ver o coreto e capela
Suas praça e viela
Sentir o calor humano
Daquela gente hospitaleira
Da minha cidade salineira
Que um dia deixei por engano.
Quero apreciar o rochedo
Emaranhar-me no arvoredo
Dar vazão a minha ânsia
Cantar cantigas de roda
Que aqui já saíram de moda
Rever os amigos de infância.
Contemplarei o cenário
Ouvindo o som dos canários
Ficarei por conta disso
Apenas matando a saudade
Da vida na minha cidade
Sem dar trela aos compromissos.
Já sinto em viagem
Descortinando a Paisagem
Num fascínio sem igual,
Eis que surge altaneira
Minha cidade salineira
A minha terra natal!
Dos pés descalços na terra
Do rio Açu-Piranha que paginava
Das barcaças ostreira
Da praia do Waikiki natura
Das noites de luar que me fascinava!
Cidade repleta de graça
Com a garotada na praça
No clube havia sempre dança
O trem no Porto São Pedro fazia a festa
Que saudade hoje me resta
Dos meus tempos de criança.
Terra de solo fecundo
De amores mais profundos
Onde eu vivia feliz
Com as coisas daquele rincão
O apito do trem na estação
Os sinos da Igreja Matriz.
Saudades da juventude
Dos anseios, da inquietude...
Das melodias da outrora
De minha família, meu lar
E do imenso pesar
Que senti ao ir embora.
O tempo não vai mais voltar
Por isso faz bem relembrar
Os dias da felicidade
E da imensa euforia
Que pude viver um dia
Na minha querida cidade.
O verde aqui tão escasso
Lá ocupa todo espaço
A preservar e envolver
A cidade interiorano-Acolhedora
Acolhedora e humana
Que um dia me viu nascer.
O céu límpido e azulado
De nuvens brancas rendado
Num lindo e perfeito contraste
Não é como o céu cinzento
Que vejo a todo o momento
Com fumaça em toda parte.
O ar é puro e cálido
O viver é mais seguro
Sem a sombra da impaciência
Que me deprime e apavora
Na vida que levo agora
Tão cercada de violência.
A mente não mais apaga
E a saudade ainda vaga
Mas de uma coisa hoje eu sei
Trago a nítida lembrança
Dos meus tempos de criança
Na terra que sempre amei.
Pudera eu lá viver
E à saudade não me ater
Reviver os bons momentos
Sentar-me no banco da praça
Ouvindo a banda que tocava
Para meu deleite e contento.
Sentir o cheiro de Macau
Rever as lindas salinas
Pelas ruas e praças
Poder correr novamente
Apreciar o sol poente
E as belezas lá de Macau.
Ver o coreto e capela
Suas praça e viela
Sentir o calor humano
Daquela gente hospitaleira
Da minha cidade salineira
Que um dia deixei por engano.
Quero apreciar o rochedo
Emaranhar-me no arvoredo
Dar vazão a minha ânsia
Cantar cantigas de roda
Que aqui já saíram de moda
Rever os amigos de infância.
Contemplarei o cenário
Ouvindo o som dos canários
Ficarei por conta disso
Apenas matando a saudade
Da vida na minha cidade
Sem dar trela aos compromissos.
Já sinto em viagem
Descortinando a Paisagem
Num fascínio sem igual,
Eis que surge altaneira
Minha cidade salineira
A minha terra natal!
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