Um salineiro morreu soterrado em uma pirâmide de sal. O corpo é levado para ser velado no Sindicato dos Salineiros, que ficava na Rua do Cruzeiro.
Na hora da saída do corpo para o cemitério local, Zé Vicente, velho trabalhador da salina, pede a palavra, queria prestar sua última homenagem ao companheiro morto:
- “Companheiros, este companheiro morto não era um simples salineiro; este companheiro que está esperando abrir seu buraco era um homeme trabalhador. Na salina parecia uma máquina, lembrava Pedro Álvares Cabral quando atravessou o Ocenao Atlântico num trem movido a óleo para descobrir o Brasil”.
(do livro “Humor com gosto de sal”, de Getúlio Teixeira. Editora Sebo Vermelho, Natal RN 2003)
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