sexta-feira, 15 de julho de 2011

Macau e o turismo de araque

O cata-vento azul e o sal são dois principais cartões postais de Macau.

Da Redação | pvmacau@gmail.com

O turismo é uma das maiores fontes de renda da indústria moderna porque trás riquezas sem destruir, se preocupando em preservar as belezas naturais nas regiões. Macau tem vocação para o turismo porque tem muitas belezas naturais em torno da cidade. Barreiras e Diogo Lopes são dois exemplos de paraísos a serem explorados pela indústria do turismo.

A atual administração de Macau nunca fez nada para alavancar o turismo na cidade. O “roteiro turístico” que havia no site da Prefeitura, que não existe mais (nem o roteiro nem o site), previa uma visita as salinas, um dos principais cartões postais de Macau. Acontece que as “visitas” às salinas são proibidas porque estão em propriedade particular e precisa de uma autorização especial para visitá-las.

A cidade de Macau não tem um fluxo turístico que justifique enviar uma equipe para divulgar o “turismo de Macau”, em São Paulo, à custa do dinheiro público. Enquanto falta merenda nas escolas e os alunos da rede municipal passam fome, um grupo a serviço da Prefeitura de Macau esbanja o dinheiro do erário macauense em hotéis e restaurantes paulistas. Muita gente anda perguntando: os representantes de Macau no Salão do Turismo trazem turistas para a cidade ou é somente um turismo de araque?

Para o presidente de honra do Partido Verde de Macau, Bosco Afonso, não existe uma política voltada para o mercado do turismo em Macau. Segundo Bosco, falta criar uma infra-estrutura para receber o turista. “Nem mesmo um terminal rodoviário nós temos em Macau. Precisamos incentivar a criação de bons hotéis e restaurantes em Macau, além de várias ações voltadas para o turismo de alta qualidade. Nós temos potenciais, só falta atitude política para fazer”, disse.

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