Seu Severino faz lamparinas para vender nas feiras-livres há 40 anos. |
Na antiguidade, o homem só utilizava a luz do sol e da lua como meio de claridade. Ao longo da evolução humana, a descoberta do fogo representou um grande marco. Além da possibilidade do cozimento de alimentos, foi possível iluminar a noite escura e também locais fechados.
Com o fogo, o homem inventou objetos para poder se locomove e um exemplo disso foi a lamparina, que servia como iluminação à base de fogo, sendo alimentado por querosene ou óleo. Não se sabe exatamente quando a lamparina foi inventada, mas há registros da lamparina em casas medievais européias. Com a falta de energia, o nordestino se acostumou a viver com a luz da lamparina.
Em Macau, se Severino Feliz Rodrigues, morador da Rua Porto de Areia Branca, no bairro dos Navegantes, vem fazendo lamparinas há 40 anos na Região do Vale do Açu. “Eu sempre percorri as feiras para vender as lamparinas aos feirantes. Tem boa saída porque as lamparinas são bem feitas”, declarou seu Severino, mostrando a qualidade de sua lamparina.
Hoje em dia, aos 67 anos, seu Severino está aposentado e não percorre as feiras-livres, mas continua trabalhando na feitura das lamparinas, que ele garante que não enferrujam e duram muito tempo, justificando o preço de R$ 25,00 por cada lamparina. “Hoje, eu faço mais para não ficar parado”, confessa Severino, ressaltando que a grana extra ajuda nas despesas da casa.
Com 5 filhos e uns 10 netos, seu Severino afirma que passou a vida inteira fazendo e vendendo lamparinas de boa qualidade. Com o mesmo aço que faz as lamparinas, ele também faz formas para picolé, bica de casa, balde para leite, entre outros utensílios domésticos que faz para vende “só por encomenda” e diz com orgulho que criou sua família com a luz das lamparinas.
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