Notas da Salinésia

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Defendendo a política do asfalto

Na última sessão na Câmera Municipal de Macau, a vereadora Fátima Jácome defendeu a “política do asfalto” realizada pelo prefeito Flávio Veras, dizendo que o asfalto faz bem para a saúde da população. A vereadora esqueceu-se de mencionar que as mazelas que estão acontecendo na Saúde de Macau é também responsabilidade dela, pois foi a vereadora Fátima Jácome que indicou o ex-secretário e o atual para a pasta. Enquanto o prefeito coloca asfalto na rua, a vereadora Fátima Jácome esquece que no Antônio Ferraz falta de tudo, oxigênio, desfibrilador, equipamentos, remédios e profissionais especializados. Sim, claro, Flávio Veras também é incapaz de fazer um simples processo licitatório. Será que a vereadora lembra que Macau teve que passar a vergonha de pegar carona na licitação de Goianinha para não ficar sem medicamentos? Todo mundo em Macau sabe que a Secretaria Municipal de Saúde é da vereadora, acordo feito com prefeito quando ela ainda era a vice-prefeita.

Responda, vereador!

Somente os vereadores Décio Cabral e a vereadora Odete Lopes têm compromisso com o povo, defendendo os anseios da população. Os demais vereadores de Macau defendem o prefeito Flávio Veras com veemência quando pedem a palavra no plenário da Câmara Municipal.  Se o prefeito é tão bom como pensam os vereadores, eles deveriam usar o microfone do plenário para responder ao povo, por que será que a merenda escolar demorou tanto tempo para chegar, e quando chegou, as merendeiras foram demitidas? Por que será que a Praia de Camapum já foi reformada tantas vezes? Porque será que Flávio acabou com as escolhinhas esportivas? Por que será que houve o aumento do consumo de Crack, dos assassinatos, das prisões no governo de Flávio? Por que será que Diogo Lopes e Barreiras ficaram no ostracismo nos últimos sete anos? Por que será que Flávio não paga o Piso Salarial dos Professores? Por que será que o Esporte, Lazer e Cultura encontra-se destruídos na cidade? O que será que Flávio fez com mais de R$ 310 milhões? E as obras e maquiagens começaram próximo ao período eleitoral?

Ilha de Santana abandonada

Durante os últimos sete anos, Flávio deixou a comunidade da Ilha de Santana esquecida e entregue a própria sorte. Em suas falcaturas com o ex-secretário de Saúde criaram um PSF fantasma para embolsar dinheiro do Governo Federal. A escola municipal que tem lá não consegue absorve o número de estudantes da comunidade. Todos os dias, os alunos da Ilha de Santana têm que fazer um percurso cansativo até Macau. Flávio Veras é tão ruim que, de propósito, não instalou uma academia da saúde para o povo da Ilha de Santana. O que Flávio Veras sabe fazer para o povo da Ilha é distribuir cachaça, cachorro quente, picolé e colocar bandas superfaturadas pra tocar, visando iludir um povo tão massacrado e abandonado.

Carnaval fora de época

Morre Joãozinho Trinta e fica Flávio Quarenta como herdeiro alegórico, promovendo pelas ruas de Macau um verdadeiro carnaval fora de época. Vejam a composição do desfile carnavalesco em pleno domingo de dezembro: 1) Porta-bandeiras composta por Kerginaldo Pinto e Luciana, andando de mãos dadas sobre o piche, meio dia em ponto; 2) Puxador do samba-enredo era Flávio Veras com a cara de pau mais lavada do mundo; 3) Rainha da bateria, simplesmente, nossa abençoada vereadora Gerusa; 4) Adereços e alegorias formados pelos vereadores e secretários, tendo como destaques Dr. Diá e seus CAPs, PSE e PSF fantasmas; 5) Aladim e sua Lâmpada Maravilhosa para iluminar a Educação; 6) Sandro Moretti no pula-pula, pulando para o lado do prefeito; 7) Jorge Pinto é o ajudante perfeito dos carros alegóricos, fantasias e adereços, acumulando a função de abre-alas; 8) Samba-enredo: “Nossa Cidade Melhor”.

Somente para os Agentes de Saúde

Os cidadãos macauenses querem saber por que somente os Agentes Comunitários de Saúde tem a regalia de receber o 14º salário no final do ano. O mesmo direito ao 14º Salário não é estendido aos professores tão maltratados e desvalorizados, aos profissionais da limpeza urbana, aos funcionários da administração, aos médicos, aos enfermeiros, aos agentes de combate a Dengue, aos auxiliares de enfermagem, aos técnicos, vigias, etc. A concessão de uma benesse a uma única classe de profissionais é injusto, ultrajante e ilegal. Agora fica a pergunta: a Prefeitura de Macau achou um poço de dinheiro, neste período que se a próxima o período eleitoral? O Ministério Público deve investigar essas concessões de benefícios questionáveis.

Carnaval de Macau 2012

O mela-mela de Macau ganhou mais uma agremiação para embalar o carnaval 2012, os “Camaleões Elétricos”, onde vai reunir toda a imprensa e será embalado pela banda de forró Bubu de Fravo. Recentemente, o “broco” dos blogueiros lagartixas ganhou mais um membro de peso para o delírio da platéia que grita atônita o nome dessa gente sem credibilidade, que se vende publicamente por menos de 30 dinheiros, feito um Judas Escariote qualquer.

Prá começar o ano com força

1) Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos; 2) Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto: Sai mundiça! 3) Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta que vai dar tudo certo em 2012. E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós. Pense num ano que vai ser muito bom! 

Desafio melhor

Outro dia, lá na confraria de Djane, um cientista político fez um desafio para que se faça uma análise racional e responda: em que a vida dos macauenses melhorou no governo de Flávio? Se não for subserviente, não for bajulador, não possui cargo ou contrato na Prefeitura e não tiver um “brog” do tipo “copie e cole” da Prefeitura Municipal de Macau, o leitor verá que Macau está difícil de viver, que a pobreza assola a cidade e que as políticas públicas que deveriam ser essenciais estão todas arruinadas. Agora, se tiver um bubuzinho...

Peixe fiado

Quanto estava caminhando pelo Porto de São Pedro, Caetano passa em frente ao comercio de Tourinho e ver um tremendo peixe sendo salgado. Caetano volta, entra no estabelecimento e arrisca: “ki-ki-ki me venda esse peixe para eu pagar na semana que vem”. Sem tirar os olhos do peixe, Tourinho responde: “Omi, eu já tô salgando que é para não perder”.

Saidêra

Na fila do supermercado Rede Mais, o filósofo Rei Rock ouvia as reclamações de um amigo, que dizia que estava sofrendo de depressão. O poeta bate nas costa do amigo e filosofa: “Lembre-se que o dinheiro não compra felicidades. Mas, leva a tristeza para a Europa”.