O natal dos contratados

Faltam 8 dias para o prefeito colocar os contratados na rua. Flávio Veras e os vereadores governistas não renovaram os contratos dos servidores, que passarão um natal de incertezas.

Hoje comemoramos o Natal, uma data que celebra o nascimento de Cristo, uma data cheia de significados e reflexões. É uma data de fraternidade e de desapego com as coisas materiais, como Cristo pregava “Amai um aos outros, como eu vos amei”. No entanto, para mais de 300 famílias macauenses, o Natal se tornou uma data de medo, de desespero e de descrença. O medo advém da perda do emprego, da falta de dinheiro para pagar as contas, da fome e da não realização das necessidades básicas.

O desespero é provocado por saber que algo tão simples poderia ser feito por Eles e não é, apenas uma renovação contratual. Mas, até o último minuto, os servidores contratados sofrerão a angústia de não saber se serão mantidos em seus postos de trabalho. A descrença começa a abalar a fé das pessoas que estão fazendo uma corrente de oração para que Cristo possa derreter o coração de gelo do prefeito Flávio Veras, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre a renovação dos contratos dos servidores que prestam serviços à Prefeitura de Macau.

O prefeito faz festa para promover o seu candidato, tripudiando em cima da pobreza macauense. Quantas festas Flávio Veras fará até o final da eleição em 2012? Por que não investe todo esse dinheiro de festas para realizar concurso público e renovar o contrato dos servidores, enquanto o processo seletivo não é deflagrado? Mas, Flávio Vieira Veras não pensa no povo, o que interessa a Ele é o voto em seu candidato.

A campanha pela renovação dos contratos tem que continuar. Agora, faltam apenas 8 (oito) dias para Flávio Veras colocar os profissionais contratados na rua. Os serviços públicos que já eram ruins tende a ficar piores sem os servidores contratados nos postos de trabalho. Neste momento, fazemos uma oração para que Deus possa abrir o coração desse homem, que Ele deixe a política de lado e pense na vida das pessoas e no mal que irá causar à Macau se não renovar o contrato dos profissionais.

Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz; Onde houver ódio que eu leve o amor; Onde houver ofensa que eu leve o perdão...