O Pós-Carnaval de Macau

O povo espremido no Largo de Eventos reclamou dos atrasos de algumas bandas

 A Festa de Momo passou e o povo macauense mostrou mais uma vez que é o próprio povo que faz o carnaval crescer. No entanto, existe a necessidade de se fazer uma avaliação fria e imparcial dos ocorridos na melhor festa de carnaval do RN. Primeiramente, o blog parabeniza o Major Fernandes e sua equipe pelo excelente trabalho, dando total segurança e confiança aos milhares de foliões, um trabalho de empenho e dedicação nunca antes visto na história de Macau.

Os famigerados atrasos dos shows mais uma vez perturbaram e desrespeitaram os foliões, parece que os organizadores do Carnaval de Macau conduzem a festa como amadores, esquecendo que o Carnaval de Macau deve ser profissionalizado e devem atuar pessoas capacitadas, e não blogueiros e aventureiros incapazes e despreparados. Depois de muita vaia, Kerginaldo colocou Zezo para cantar, tentando amenizar a insatisfação do público que estava indignado com o grande atraso da Banda Feras.

A Banda Grafith e a Banda Aviões do Forró salvaram o carnaval. O leque de atrações deste ano do Carnaval de Macau quase transformou a festa num São João fora de época. Por que gastar tanto dinheiro com bandas e atrações inexpressivas? Por que será que o Alto do Rodrigues, Guamaré e Pendências trouxeram grandes atrações nacionais e Macau praticamente só contrata as mesmas bandas?

Ninguém entende porque o blogueiro e diretor de eventos foi colocado de lado, em detrimento de Kerginaldo Pinto, que nunca dirigiu uma festa de aniversário de criança, e acumulou mais uma função, o de Coordenador do Carnaval de Macau. Então, a pergunta que não quer calar é: para que serve a direção de eventos? Somente para atacar e denegrir a vida dos opositores do “projeto político pessoal de Flávio Veras”?

Quanto à transparência do evento, até o momento nada foi apresentado, ninguém sabe quanto custou o Carnaval de Macau, quantos empregos foram gerados, quanto de imposto nossa cidade arrecadou, se os camarotes foram pagos antes ou depois do carnaval, além da prestação de contas de dinheiro concedido as escolas de samba e outros blocos. O gestor não dá a mínima satisfação à transparência pública. Enquanto isso, os vereadores governistas ficam caladinhos.