Macauenses são penalizados por falta de políticas públicas municipais

A Prefeitura de Macau gastou mais de 4 milhões de reais no Carnaval, mas esquece de investir em Educação, Saúde e em Assistência Social.

Segundo fontes do Palácio João Melo, o custo do carnaval chegou a quase 4 milhões de reais. Somente os trios elétricos custaram quase 1 milhão de reais. No entanto, as políticas públicas de Saúde, Educação e Assistência Social sofrem a míngua, descoordenadas, pessimamente administradas e sem planejamento. Enquanto Flávio e Kerginaldo comemoram a gastança no Carnaval, a população de Macau é penalizada pela precariedade dos serviços públicos.

Na Educação, o ano letivo começa mais uma vez atrasado, o Piso Salarial dos professores não será pago, o concurso público não foi e nem será realizado, o processo seletivo não foi ratificado pelo SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) e nem pelo Conselho Municipal de Educação, as escolas municipais estão desestruturadas e as promessas de realização de obras nas escolas não foram executadas.

Na Saúde, além de ainda não ter sido realizado concurso público, o histórico de péssimas gestões nos últimos sete anos, proporcionaram uma situação de lástima, desestrutura e precariedade. O Hospital Antônio Ferraz não funciona adequadamente, o Pronto Socorro é voltado apenas para “ambulancioterapia”, faltam equipamentos, profissionais, medicamentos e investimentos em políticas de promoção à Saúde, voltadas para prevenção de doenças e fortalecimento do bem-estar das pessoas.

Nem mesmo o Convênio da Maternidade José Varela foi renovado e os profissionais contratados ainda não receberam o salário do mês de Janeiro, e olhe que já estamos em Março. A Secretaria de Assistência Social e as outras políticas públicas são vítimas de Flávio e Kerginaldo Pinto, que não tiveram a competência necessária para resolver os problemas sociais de nosso município e nem muito menos criaram estratégias para cidadania, qualidade de vida e desenvolvimento sócio-econômico.