terça-feira, 15 de maio de 2012

Entrevista com Edival da Lanchonete

Edival da Lanchonete é pré-candidato a prefeito de Macau pelo PMN.

Por que o senhor quer ser prefeito de Macau?
Diante da péssima situação do município, que se encontra hoje em dia, a gente viu a necessidade de pessoas competentes e com responsabilidade social para administrar a cidade de Macau, sendo coerente com sua palavra e saber a melhor maneira de usar os recursos públicos em favor da população mais carente.

Quais serão suas prioridades nessa campanha?
Minha plataforma de campanha será priorizando a Saúde pública e a Educação básica. Para que um programa de governo tenha êxito com o lado social, é necessário ter muito cuidado com as crianças e adolescentes. Apesar dos recursos que entram em Macau, a cidade não oferece qualificação profissional para os jovens macauenses. As ações de políticas públicas não estão sendo eficientes e quem sofre é a população. Como moradores da cidade, queremos uma situação melhor para Macau. Nós não queremos a cidade do que “já teve”, vamos lutar por uma cidade com uma infra-estrutura melhor para atender nossa população de forma digna.

Durante os últimos sete anos, Macau arrecadou mais de R$ 500 milhões, que deveriam ter sido usados em infra-estrutura. Porém, os macauenses estão testemunhando é a feitura de asfalto. Como o senhor analisa essa situação e o que deveria ser feito para melhorar?
O ideal seria preparar os jovens para o futuro com cursos de qualificação técnica, abrindo o mercado de trabalho para centenas de adolescentes carentes e criando uma perspectiva de geração de renda para as famílias de Macau. Como mais mão de obra qualificada, a cidade vai voltar a se desenvolver. O município também tem que incentivar o pequeno comerciante, injetando recursos na cidade. Tudo isso sem esquecer-se de criar políticas públicas eficientes que possam dar infra-estrutura na Saúde e Educação, que são os primeiros investimentos que devem ser feito na população.

Os professores estão reivindicando o pagamento do Piso Nacional, que a Prefeitura de Macau insiste em não pagar, sendo contra a Lei. Como o senhor está vendo essa situação?
Isso é uma falta de planejamento por parte do prefeito e das pessoas que fazem a Educação em Macau. As escolas municipais estão cheios de alunos que foram atraídos pelas cestas básicas que o prefeito está distribuindo, mas as escolas não estão preparadas para receber essa enorme quantidade de alunos. O resultado é uma Educação cada vez pior e quem sofre são as crianças que não tem um futuro legal. A gente sabe que essas crianças não estão tendo boa produtividade pedagógica e vão ser prejudicadas em curto prazo.

Como o senhor está vendo a união da oposição macauense? Se o nome do senhor não for o escolhido, o senhor vai apoiar os nomes propostos pelo grupo?
Entre os nomes oposicionistas, meu nome está muito bem colocado. Para mim, isso é um privilégio para quem está disputando uma candidatura a prefeito pela primeira vez. Diante das inúmeras conversas com o grupo de oposição, eu acredito que já está se formando um grande projeto de mudanças em Macau. Acho que todos que estão participando do grupo são coerentes com o que estão falando e assumindo um compromisso para mudar a cidade. Aquele que estiver em melhor condição para disputar com o candidato do prefeito vai ter apoio do grupo inteiro. Se meu nome não for o escolhido, eu estou disposto a apoiar aquele que o povo escolher.

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