segunda-feira, 28 de maio de 2012

O povo pode escolher

ARTIGO

No decorrer da história, há exemplos de governantes tiranos, lunáticos, déspotas, perseguidores, vingativos, cruéis e prepotentes. De épocas em épocas, eles surgem nascendo do seio do povo. Porém, quando um deles chega ao Poder, transforma-se e surge um novo homem. Para a tristeza do povo, as suas qualidades são modificadas para defeitos. A sua bondade repentina, transforma-se em atitudes cruéis e tiranas.

Aquele que lutava pelo povo, agora luta pelos seus interesses e ideais. O Poder vira sua segunda pele e ele não consegue viver sem o Poder. O bem público transforma-se na extensão da sua casa e a democracia deixa de existir.  Os usurpadores e mercenários dilaceram o patrimônio do povo, pessoas incapazes ocupam cargos e ganham contratos, apenas pelo seu nível de QI, mas não é Quociente de inteligência, mas sim o “quem indica”.

O povo sofre e os serviços públicos são deficientes e ineficazes, é como se o sistema público não tivesse que funcionar. Na gestão do tirano, os opositores são perseguidos, o povo maltratado, os aliados esquecidos e humilhados, todos são usados e transformam-se em degraus para subida apoteótica do insano ao Poder. Seu tempo no Poder de chegar ao fim. Então, o déspota não se dá por vencido e cria um sucessor, que tem que agir de acordo com o seu interesse.

Se o medo vencer a esperança, o povo sofrerá por suas escolhas erradas, passando mais um quadriênio sendo humilhado e sofrendo as conseqüências. Cabe a cada eleitor querer a mudança da tirania pelo bom senso, mudança da perseguição pelo amor, mudança da insanidade pela lógica, mudança do mal pelo bem e principalmente, a mudança de uma gestão insana por uma de qualidade e eficiente.

Atenção: Esse é um artigo de ficção, qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência.

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