Notas da Salinésia

Eleições 2012 já começou

Desde ontem está sendo permitida a propaganda de candidatos que pretendem disputar as eleições municipais de 2012. Os candidatos a prefeito, vice e vereador podem se apresentar aos eleitores por meio de cartazes, faixas, auto-falantes, desde que já possuam CJPJ e que tenham conta bancária para “trabalhar” a grana que vai rolar durante a campanha eleitoral desse ano. A campanha em rádio e TV, porém, só será liberada a partir do dia 21 de agosto. Os partidos ou as coligações podem colocar faixas ou cartazes indicando seus nomes em sua sede, mas a propaganda deve ter no máximo quatro metros quadrados.

Internet liberada para candidatos

A propaganda eleitoral na internet também está liberada a partir de hoje e pode ser feita em sites dos partidos, blogs, redes sociais e até por envio de mensagens eletrônicas. É permitido entre 6h e 22h o uso de cavaletes, cartazes, bandeiras, bonecos e mesas de distribuição de material de campanha. Estes objetos devem ser de fácil transporte e não podem atrapalhar o trânsito de pessoas e veículos.

Não pode usar em campanha

Estão proibidos outdoors e showmícios feitos com artistas. Também não é permitida a distribuição de brindes, bonés, camisetas, canetas, chaveiros, cestas básicas ou qualquer outro  objeto que se configure como uma forma de beneficiar o eleitor. Quem desrespeitar a regra pode responder por crime de compra de votos.

Multa por propaganda ilegal

Cartazes ou qualquer tipo de propaganda não podem ser fixados em bens públicos e de uso comum como postes de iluminação, sinais de trânsito, vias públicas, passarelas, paradas de ônibus entre outros. A multa para quem desrespeita varia entre R$ 2.000 e R$ 8.000.

Desabafo de um velho bacurau

Se lamentando na Confraria da Boca Maldita, um velho bacurau macauense dizia que a partir de agora, os macauenses têm a responsabilidade de mudar a história ou ser réu dela mesma. Entre um gole e outro de cerveja, o bacurau-aliado falou para quem quisesse ouvir que o povo não pode mais admitir ser tratado como objetos por um homem tão desumano, que investe milhões em asfalto, que usurpar o povo comprando votos e que se mantém no Poder através de liminares. O peemedebista insistia em dizer que Ele teve sua oportunidade e não erradicou com a pobreza e miséria da cidade, não melhorou as políticas públicas e nem muitos menos transformou a cidade em algo melhor e feliz.

O povo foi enganado

Outro dia, certo candidato a vereador falou que os macauenses estão a procura da felicidade. Zé do Maruim defende a teoria de que o macauense é um povo triste e cabisbaixo porque há uma associação a Flávio Veras aos seus ilícitos e malfeitos. “As pessoas de outras cidades caçoam de nós, dizendo que temos o governo que merecemos. Não é verdade, o governo atual nos traiu, nos manipulou e nos enganou. Esse é o sentimento de cada macauense. O povo é vítimas de um governo tirano, que deixou de investir nas pessoas para investir nas coisas, que não trouxeram a mudança que o povo esperava”, desabafou Zé.

Um sonho de liberdade

Os cientistas políticos que vivem de plantão em Djane afirmam que o povo vai ter uma oportunidade de mostrar à Flávio Veras que, apesar de todo seu desgoverno e maus-tratos, é possível sobreviver aos seus duros oito anos de má administração. Os cientistas da Terra do Sal acreditam piamente que cada macauense tem um sonho, um sonho de liberdade, de dignidade e de cidadania, um sonho de uma Macau para os macauenses.

Preparando o candidato

Lá na confraria da Praça da Conceição, os confrades dão conta que o prefeito Flávio já está arquitetando, em conversas fechadas, que Joad será o vereador dos olhos dele e que será o mais votado. Com isso, presidente da Câmara e, obviamente, assumir a prefeitura caso Kerginaldo seja cassado. Lá na boca maldita, há quem garanta que a compra de voto vai ser grande durante a eleição.

Aladim Inchando a Educação

Os vizinhos disseram para Zé do Maruim que o secretário de Educação municipal, Rodrigo Aladim, está distribuindo contratos para seus vereadores e inchando a Secretaria de Educação com tanta gente. Sua vizinha garantiu que quando não tem vaga nas escolas, o secretário coloca como gratificação no contra-cheque. Vendo todo esse desmando, Zé ficou matutando: “Será que é pra isso que ele tem duas assessoras?”

Macau para os macauenses

Zé do Maruim sabe que chegou a hora do jogo político começar. Zé e o povo de Macau não se contentam mais em viver com migalhas e afagos. Zé quer mais, quer uma Macau de “primeiro mundo”, uma Macau da Infra-estrutura da Zona Rural, da evolução social através da Educação, da assistência a saúde, de qualidade e digna, da habitação e emprego para os necessitados, do amparo e força da Prefeitura Municipal para os carentes e pobres. Zé foi enfático: “O povo quer uma Macau para os Macauenses”.

Demonstrando prestígio

Pelo trabalho sério que vem desempenhando na política macauense, o jornalista Bosco Afonso desfruta da confiança de toda a oposição. Tanto que o dirigente do PV macauense foi convidado por dois grupos diferentes para ocupar o cargo de vice. Com o sentimento de união dos grupos oposicionistas e demonstrando uma postura humilde, Bosco agradeceu e preteriu dos convites. O jornalista garantiu que vai participar da campanha de forma discreta, ajudando nos bastidores.

Barganhas políticas e traições

Durante as reuniões da oposição, as pessoas comentaram que a falta de prestígio e de caráter ficou por conta de alguns ex-aliados do Partido Verde que usaram o jornalista Bosco Afonso como escada para subir ao palanque de Flávio Veras. Sem nenhuma vergonha na cara, alguns ex-correligionários se aproximaram da oposição para valorizar seu passe e aumentar o poder de barganha para quando fosse discutir o apoio político ao candidato do prefeito.

Até tu, Brutus?

Vendo aquele velho amigo sozinho numa mesa em Djane, Zé do Maruim foi conversar com ele e aproveitou para perguntar a razão dele ter feito uma traição com um amigo tão querido. De súbito, o cidadão olhou pra Zé, tomou um lapada de cana e respondeu: “ki-ki-ki e o que tem, carai?”

Saidêra

Mesmo tendo levado um chifre da esposa e ter aceitado a traidora de volta ao lar, o corno do Valadão foi pedir conselhos à sua majestade Rei Rock, que não perdeu tempo e filosofou: “A mulher até que perdoa um chifre, mas não esquece. Já o homem até que esquece, mas não perdoa porra nenhuma”.