sábado, 28 de julho de 2012

Notas da Salinésia


Como se vota em Macau
Fato real acontecido em Macau, relatado no Facebook pela macauense Raíssa Dominique:
Em conversa com um amigo, semana passada ele dizia:
-Fechei com o vereador fulaninho de tal, ele foi lá em casa e me prometeu cimento, areia e tijolo pra terminar o meu muro.
(Pausa para a minha cara de abestalhada)
-Eu não acredito que você vendeu seu voto!
-Ah, Raíssa! Deixa de ser besta, em Macau o povo só vota assim. É ano político, tem que aproveitar!

Voto é mercadoria
Qual macauense que não se lembra das grandes eleições, onde o cidadão tinha orgulho de quem votar? Naquele tempo, as pessoas pegavam suas bandeiras, vestiam as camisas e levavam toda sua família para as caminhadas para aplaudir, torcer e vibrar com seus candidatos. Nas Macau de antigamente, falar em compra de votos era algo inaceitável e descabido. Hoje, em Macau é o inverso. As pessoas barganha seu voto como se fosse uma verdadeira mercadoria.

Escambo eleitoral
Em algumas ocasiões, parece que estamos revivendo a época que Cabral quando chegou ao Brasil e fazia escambo com os índios para ganhar sua simpatia e sua confiança. Se naquela época, Cabral dava aos nativos (índios) coisas de pouco valor, hoje a mesma coisa se repete em Macau. Os políticos barganham os votos dos corruptíveis e mau caráter por tijolos, telhas, areia, cimento, drogas, combustíveis. Uma prática ilegal, mas praticamente legalizada na cidade, algo que se tornou banal e ultrajante para a Terra Salgada. Se não tivesse o “eleitor ficha suja” não haveria o político comprando voto.

Leilão de votos
Zé do Maruim e todo mundo lá no Bairro Navegantes sabe que, em Macau, vender o voto tornou-se um glamour. Quem não vende tornou-se careta. O prefeito Flávio Veras conseguiu inverter os papéis. As pessoas não estão dispostas a avaliar seus candidatos, seus projetos, suas propostas e seu histórico pessoal e político, e sim em saber quanto valerá seu voto. Para se ter uma idéia, os candidatos do Poder Legislativo, pelo lado governista, estão disputando praticamente em leilão os votos das famílias macauenses.

Exemplo ruim para Macau
Nem mesmo os 58 processos judiciais que Flávio Veras responde na Justiça impediram ele de corromper e manipular as eleições ao seu favor. Os processos civis e criminais não foram relevantes para tirar o insano comprador de votos do Poder, tornando-se um exemplo negativo para toda história política de Macau, que está absolutamente manchada pela corrupção e tragédia proporcionada por Flávio aos macauenses, ao Estado Brasileiro de Direito, a Dignidade e a Cidadania.

O preço do voto
Os macauenses não podem esquecer que a base governista pagará pelo seu voto com o seu próprio dinheiro, retirado do suor do seu trabalho nos impostos que todos nós pagamos. Os aliados do prefeito de Macau estão utilizando a máquina pública para manter o “modelo Veras” de ganhar as eleições. Um exemplo disso é a superlotação de funcionários contratados e comissionados nas repartições públicas da Prefeitura de Macau. Algo que até hoje não foi banido pelo Ministério Público e nem pelo Poder Judiciário.

Funcionários fantasmas
O mais engraçado é a quantidade de funcionários fantasmas que estão recebendo seus salários sem trabalhar. Será que é tão difícil o Ministério Público solicitar a Folha de Pagamento da Prefeitura de Macau e fazer uma “chamada” pra identificar quem está trabalhando e quem não está? Ou será necessário acionar a Corregedoria do Ministério Público Estadual e Federal para fazer essa “chamada”? Dessa forma, será possível ver a compra de votos descarada que acontece nas eleições municipais de Macau.

Crime eleitoral
Os macauenses que estão vendendo o voto e praticando um crime eleitoral. Quem vai vender o voto, em troca ganha um político corrupto, sem escrúpulos, sem caráter e com certeza um péssimo administrador. Se o camarada não teve competência para conquistar um voto, imagine se terá zelo e capacidade para gerir o Bem Público!

Marionete de Flávio
Lá em Djane, os confrades sabem que o plano de Flávio e Kerginaldo é fazer com que as pessoas não tenham conhecimento, não tornem-se intelectualizadas e não tenham educação. Aqueles que têm um mínimo de conhecimento e educação não vota em Kerginaldo Pinto, por ser sabedor da ignorância que é votar num homem sem preparo que está sendo usado como marionete política de Flávio para continuar mandando e abusando da administração de Macau.

Educação de péssima qualidade
A “Feira Pedagógica” foi criada para combater a grande evasão popular nas escolas macauenses. Mas, como qualquer ação de caráter eleitoreiro, a Feira Pedagógica não conseguiu evitar a evasão escolar. Seus criadores esqueceram que a evasão escolar se combate com mudanças pedagógicas e de ensino, com ambientes satisfatórios e convidativos a aprendizagem, com profissionais da educação capacitados e valorizados e com estruturas educacionais mínimas para fomento de novas técnicas e tecnologias de aprendizagem e ensino. Além de incentivo e valorização do ensino dos discentes e envolvimento da família no processo educacional e avaliação permanente da qualidade de ensino e dos profissionais da educação.

Macau analfabeta
É humilhante quando vemos crianças com 10, 12 e com mais idade analfaetas, sem saber ler, sem saber escrever, sem saber efetuar cálculos simples de matemática, dificuldade para resolução de problemas de raciocínio lógico e sem entender os textos que lêem. É essa a Macau que queremos? Não adianta Flavio e Rodrigo Aladim, aprovarem as crianças e jovens sem terem um nível educacional mínimo para serem aprovadas, pois o futuro delas não será digno e tão fácil, serão reprovadas no mercado de trabalho e no meio social. O que Flávio que omitir é exatamente a repetência escolar e dá entender que está tudo bem com a educação macauense, mas não é isso que vemos e sentimos.

Bico calado
Tudo que é publicado no Macau em Dia é verdadeiro. A maior prova disso é que o prefeito de Macau, Flávio Veras, nunca pediu o “direito de resposta” ao blog para desmentir alguma notícia publicada nesse espaço. Flávio também não usa os blogueiros alugados para desmentir as denúncias de corrupção ou matérias mostrando sua péssima administração. O silêncio é uma prova cabal da credibilidade nas informações publicadas pelo blog.

Saidêra
Muito bem sentado na Praça da Conceição, vossa majestade observada um ex-aliado do PV bebendo lá em Djane e defendendo o nome de Kerginaldo. Rei Rock não agüentou e filosofou para quem quisesse ouvir: “Pior do que cuspir no prato que comeu é comer no prato que cuspiu”.

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