Marina prometeu que em seu governo irá acelerar e aperfeiçoar o licenciamento ambiental, agilizando projetos na área de infraestrutura.
A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, negou que tenha sido conivente com o caso do mensalão, em 2005, por ter permanecido no PT após a deflagração do escândalo. Na época, a presidenciável ocupava o cargo de ministra do Meio Ambiente do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não fui conivente. Eu sempre dizia que aquilo era condenável e que deveriam ser punidos todos os que cometeram irregularidades", afirmou Marina, em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo.
A candidata do PV justificou sua permanência no governo como importante para combater a corrupção em um partido do qual foi uma das fundadoras. "Eu permaneci para dar contribuição dentro do governo, mas não por ser conivente. Eu sabia que estava combatendo por dentro, não havia cometido irregularidades".
Marina Silva assegurou que apenas ela pode acabar com uma disputa de dezesseis anos entre PSDB e PT. "Irei criar uma base de sustentação que acabe com a ideia de situação pela situação e oposição pela oposição", garantiu. "Quem pode estabelecer um diálogo com essas forças que não se conversam é Marina Silva".
No final da entrevista, Marina se posicionou como a primeira mulher de origem humilde que poderá governar o País. "É possível que uma pessoa que nasceu na Floresta Amazônica, analfabeta até os 16 anos seja a primeira mulher de origem humilde a ser presidente", afirmou.
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