O secretário Jorge Pinto reconhece que o estado físico das escolas municipais não é bom, mas nega que o Ministério Público tenha encaminhado recomendações.
O secretário de educação de Macau, Jorge Pinto, reconhece que a maioria das escolas municipais funciona precariamente. Em relação aos prédios escolares, o secretário afirma que a depredação é feita por “alunos mal intencionados” que destroem as escolas. “A maioria dos alunos não cuida do patrimônio público”, declarou.
De acordo com Jorge Pinto, no início do ano letivo 2010, a Prefeitura Municipal de Macau comprou mais de 600 carteiras escolares cuja maioria foi depredada pelos alunos. “Estou sempre avisando que o material escolar é comprado com o dinheiro público que deve ser cuidado. O secretário não pode ser secretário e diretor simultaneamente”, disse Jorge, transferindo a responsabilidade e a precariedade das escolas para os suas respectivas diretorias.
Segundo o secretário, ele e o prefeito Flávio Veras têm um cuidado especial com a educação macauense. O secretário tem total ciência precariedade dos estados físicos das escolas e garante que o prefeito também tem ciência do fato. “Eu tive uma reunião com o prefeito de Macau e ele autorizou fazer reformas em todas as escolas municipais”, declarou, sem precisar data dessas reformas que há muito tempo vem sendo solicitadas pelo corpo docente,
Jorge Pinto informou sobre a ação do Ministério Público, que através da promotora Uiliana Lemos visitou algumas escolas para ver de perto a real situação. “Eu recebi apenas um ofício pedindo para que averiguasse se na creche 25 de Junho tinha uma fossa que estava aberta. Quando fui constatar, notei que não era a fossa, era um cano da Caern”, desconversou.
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