Foto e Texto: Alex Gurgel
O professor Benito Barros afirma que a cortina de contenção que foi construída na praia de Camapum não será suficiente para segurar o avanço do mar.
A grande preocupação da população macauense é com o crescente avanço do mar na Praia de Camapum, que acontece desde a década de 80. Nesse tempo, a região sofreu um grande impacto ambiental provocado pela construção da estrada para a praia de Camapum, quase toda executada por aterramento, o que provocou o fechamento de gamboas e destruiu uma boa área de manguezais.
O coordenador do Campus da UFRN em Macau, professor Benito Barros, acredita que a barreira de contensão que está sendo feita pela prefeitura para segurar o avanço do mar não vai resolver o problema. “Eu creio que está obra seja pior. Quando construíram o calçadão, a praia tinha mais de 20 metros de areia. Hoje, não há quase nada na faixa de areia de praia”, alertou.
Ele afirma que a construção do calçadão em Camapum pode colocar em risco a ilha de Alagamar porque o mar está avançando e cavando pelas laterais do calçadão. “Na entrada do rio em Alagamar está quase acabado por causa do avanço do mar. Não vai demorar a o mar chegar a parte de Cuba, nas residências”, preconiza.
Benito Barros acha que a solução para frear o avanço do mar é o surgimento da antiga Ilha de Manoel Gonçalves, que hoje é um banco de areia, somente possível ver na maré baixa. “Eu creio que uma cortina de pedras depois do barranco de areia fará ressurgiu a velha ilha de Manoel Gonçalves, que era uma proteção natural existente há anos atrás”, disse
A praia de Camapum tem cerca de seis quilômetros de extensão. Mas, a praia é quase toda privada. Pública mesmo somente 200 metros de frente e 200 metros de fundo. O restante da área pertence às empresas que extraem sal marinho. Apesar de ocupar uma pequena área, Camapum tem 01 parque de vaquejada, 03 pousadas e 16 barracas.
Tem razão o Oceanógrafo Vossa Magestade Imperial Bena I. Camapum foi uma obra eleitoreira mas também foi uma forma que o poder municipal encontrou para substituir a praia do quebra-mar que, mesmo com o acesso precário, era o único lazer dos macauens nos finais de semana e também foi uma imposição da Cirne que queria evitar que os banhistas passassem pela área privada da salina, inclusive pela vila industrial onde mora parte de seus funcionários. O mar está avançando e é bom que se saiba que não isso é culpa do Prefeito Flávio Veras. É um fenômeno da natureza difícil de se equacionar e que vem alterando toda área litorânea do nordeste. Não fosse as obras de contenção, não teríamos, hoje, nem mesmo o calçadão.
ResponderExcluirDescobriu o Brasil!!!...Camapum, ambientalmente falando-se é uma praia que não existe. O mar saberá dar sua resposta no devido tempo. Quem viver verá, muito em breve.
ResponderExcluirNetuno - Rei do Mar
Já dizia Frei Damião: - Macau vai virar cama de baleia!
ResponderExcluirNabunda
Em milhares de anos o mar vai ter coberto todo o mundo, e parece que ta querendo começar por Macau. Nossa região ja teve varios casos de terras que hj são submersas, é meio que logico que num futuro Macau tambem deixe de existir, é o processo da natureza.
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