Retrospectiva 2011 – Parte V

A única indústria em Macau é a salineira. Não há projetos do executivo municipal para atrair outras indústria para a região, gerando empregos e rendas.

A geração de emprego e renda é algo que não existe em Macau. Enquanto poucos ganham muito, milhares não tem nada para comer, vestir e beber. O turismo foi esquecido e só serve para patrocinar passeios turísticos dos assessores de Flávio. A agricultura foi abandonada. O comércio está enfraquecido, pois a Prefeitura de Macau só prioriza a aquisição de mercadorias fora da cidade. Quando compra no comércio local demora a pagar, visando quebrar os comerciantes da cidade.

A indústria só tem a salineira. Mesmo assim, passa por momentos difíceis com a pouca produção de sal, haja vista, que ninguém consegue ver mais a grande pirâmide de sal da empresa Salinor. A infra-estrutura de Macau se resume apenas na colocação de asfalto e as reformas de praças. Para Flávio Veras, alguns vereadores e seus assessores, são grandes obras de infra-estrutura. Mas, é esperar só um pouquinho de tempo, que todos vão ver que o asfalto jogado no chão vai vai se transformar em buracos. Veja o exemplo da praia e do anel Viário.

Enquanto isso, os distritos não possuem saneamento básico que poderia ser custeado pela Prefeitura de Macau. Muitas comunidades sofrem com a falta de água, não há pavimentação asfáltica na maioria dos distritos, muitas localidades ainda tem dezenas de casas de taipas, os Postos de Saúde são, na maioria, alugados, as escolas não tem infra-estrutura condizente com a necessidade de valorização e aprendizados dos nossos alunos.

A cidade não possui um centro administrativo. A vala negra ainda existe. A cidade já passou muitos anos sem o Terminal Rodoviário, e as marisqueiras até hoje não viram o seu Galpão ser construído. Mas, o ardiloso Flávio no seu projeto político pessoal só agora e, somente agora, faltando poucos meses para eleição, viu que Macau é uma cidade desestruturada e que aquela conversa que Macau tá melhor e bonita era conversa fiada pra enganar os bestas.